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Campanha de multivacinação do Ministério da Saúde começa no dia 19 de setembro

Com o slogan "Todo mundo unido, fica mais protegido", programa espera pais de todo o país para atualizar a caderneta de seus filhos.

Por Carla Leonardi (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 17h03 - Publicado em 13 set 2016, 15h03
Thinkstock/ Getty Images
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Nesta terça-feira, 13, o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Multivacinação de 2016. Neste ano, a ação está direcionada aos menores de 5 anos e a crianças e adolescentes entre 9 e 15 anos incompletos. Para garantir que todos recebam os imunizantes, foram enviadas aos estados 19,2 milhões de doses extras de 14 vacinas para cerca de 36 mil postos de vacinação, envolvendo 350 mil profissionais de saúde.

A campanha vai durar quase duas semanas (de 19 a 30 setembro) e tem o objetivo de reduzir doenças imunopreveníveis e diminuir o abandono à vacinação. Para estimular um número maior de pessoas a levarem seus filhos aos postos – medida extremamente importante para garantir a saúde dos pequenos – no sábado, 24 de setembro, vai acontecer o dia D da mobilização nacional.

Para Ana Goretti Maranhão, coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunização (PNI), o lançamento dessa campanha marca o aniversário da iniciativa, refletindo sua eficácia. “Em todos esses 43 anos, temos uma história de sucesso: erradicamos a poliomielite e temos, ao longo dos anos, reduzido drasticamente uma série de doenças”, destacou.

Mudanças
Em janeiro, o Ministério da Saúde modificou o esquema de quatro vacinas: poliomielite, HPV, meningocócica C (conjugada) e pneumocócica 10 valente. As aterações são rotineiras e periódicas em função das mudanças na situação epidemiológica, na indicação ou incorporação de novas vacinas. Relembre o que foi alterado no Calendário Nacional de Vacinação em 2016:

Poliomielite – o esquema vacinal passou a ser de três doses da vacina injetável – VIP (aos 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço de vacina oral – VOP (gotinha);  

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HPV – passou de três para duas doses, com intervalo de seis meses entre elas;

Meningocócica – o reforço que antes era administrado aos 15 meses passou para 12 meses, devendo ser feito preferencialmente até os 4 anos;

Pneumocócica – passou a ser administrada em duas doses (aos 2 e 4 meses), com reforço preferencialmente aos 12 meses, podendo ser recebido até os 4 anos.

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