Caderneta de vacinação: quais são as primeiras vacinas que um bebê precisa tomar?

Um guia prático com todas as vacinas dos 0 aos 15 meses

Por Redação Pais e Filhos
Atualizado em 3 fev 2025, 15h23 - Publicado em 3 fev 2025, 12h00
vacina
 (LightFieldStudios/Thinkstock/Getty Images)
Continua após publicidade

Vacinar é um dos atos mais importantes e carinhosos que os pais podem realizar para garantir a saúde e o bem-estar dos filhos. No Brasil, o calendário de vacinação infantil oferece proteção contra diversas doenças graves, muitas delas já erradicadas no país, como poliomielite e sarampo. No entanto, a cobertura vacinal nacional está abaixo do ideal, alcançando apenas 65,5%, enquanto o recomendado pelo Ministério da Saúde é de 95%.

Vacinar é essencial para proteger os bebês, especialmente nos primeiros meses de vida, quando eles são mais vulneráveis a infecções.

Por que a vacinação é essencial?

A vacinação protege os bebês contra doenças graves que podem levar a internações e, em casos mais severos, até mesmo à morte. O sistema imunológico do bebê ainda está em desenvolvimento nos primeiros meses, tornando-o mais suscetível a infecções. As vacinas são ferramentas fundamentais para prevenir doenças e proporcionar mais qualidade de vida. O sucesso da imunização depende do cumprimento do calendário de vacinação, que oferece proteção abrangente contra diversas enfermidades.

O calendário de vacinação do bebê: do nascimento aos 15 meses

A seguir, confira as vacinas recomendadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) para crianças até os 15 meses:

Após o nascimento

  • BCG: Dose única que protege contra formas graves de tuberculose.
  • Hepatite B: Primeira dose para prevenir a infecção pelo vírus HBV, que afeta o fígado.

2 meses

  • Hepatite B: Segunda dose.
  • VIP (vacina inativada da poliomielite): Primeira dose, contra poliomielite.
  • Hib: Primeira dose, para prevenir infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B.
  • Tríplice bacteriana (DTPa): Primeira dose, protege contra difteria, tétano e coqueluche.
  • Rotavírus: Primeira dose, protege contra infecções gastrointestinais causadas pelo vírus.
  • Pneumocócica 10V: Primeira dose, previne doenças como meningite, pneumonia e otite.

3 meses

  • Meningocócica B: Primeira dose, protege contra o sorogrupo B da doença meningocócica.
  • Meningocócica C: Primeira dose, protege contra o sorogrupo C.
Continua após a publicidade

4 meses

  • Repetição das doses administradas aos 2 meses: VIP, Hib, Tríplice bacteriana e Pneumocócica 10V.

5 meses

  • Meningocócica B: Segunda dose.
  • Meningocócica C: Segunda dose.

6 meses

  • Repetição das doses de VIP, Tríplice bacteriana e Hib.
  • Hepatite B: Terceira dose (a ser avaliada pelo pediatra).
  • Influenza: A partir dos 6 meses, inicia-se a vacinação anual contra a gripe.

9 meses

  • Febre amarela: Primeira dose, protege contra a doença transmitida por mosquitos.

12 meses

  • Pneumocócica 10V: Reforço.
  • Tríplice viral: Primeira dose, protege contra sarampo, caxumba e rubéola.
  • Meningocócica C: Reforço.
  • Hepatite A: Primeira dose.
  • Varicela (catapora): Primeira dose.
Continua após a publicidade

15 meses

  • VIP: Reforço.
  • Tríplice viral: Segunda dose.
  • Varicela: Segunda dose.
  • Tríplice bacteriana (DTP): Reforço.

Reações às vacinas: o que esperar?

Alguns bebês podem apresentar reações leves às vacinas, como febre baixa, irritabilidade ou dor no local da aplicação. Essas reações geralmente desaparecem em até 48 horas. No entanto, se a febre persistir por mais de 72 horas ou se o bebê apresentar sinais de apatia extrema, é fundamental procurar o pediatra para avaliação.

Como aliviar o desconforto do bebê

Para amenizar a dor ou o estresse do bebê durante a vacinação, a pediatra sugere oferecer o aleitamento materno no momento da aplicação. Caso isso não seja possível, os pais podem usar brinquedos ou estímulos visuais e sonoros para desviar a atenção da criança.

Atrasos no calendário vacinal

Se o bebê não recebeu as vacinas na idade recomendada, o ideal é corrigir a situação o mais rápido possível. O pediatra pode orientar sobre como ajustar o intervalo entre as doses para regularizar o calendário.

Consultoria: Melissa Palmieri, pediatra e membro do Departamento Científico de Imunizações da SBP

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

oferta

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.