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Bronquiolite: como identificar esse problema?

Dificuldade respiratória mais acentuada é principal sinal de alerta de que o bebê tem algo além de um simples resfriado

Por Maurício Brum
22 out 2024, 17h00

Problema comum na infância, a bronquiolite pode gerar muitas dúvidas nos pais devido à dificuldade de identificar o problema e diferenciá-lo de outras moléstias respiratórias que a criança enfrenta nos seus primeiros anos.

Mas, por afetar uma estrutura interna dos pulmões, os bronquíolos, ela pode se agravar e causar grandes obstáculos à respiração do bebê. Por isso, é bom entender quando ligar o sinal de alerta de que não se trata de apenas mais um resfriado.

Saiba mais sobre essa condição.

O que é a bronquiolite

Como o nome indica, a bronquiolite é uma inflamação dos bronquíolos, que por sua vez são a parte final dos brônquios — os “tubos” que levam o ar até os pulmões.

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O problema pode ser consequência de diferentes infecções virais que atingem o sistema respiratório.

A causa mais comum é o vírus sincicial respiratório (VSR), mas também pode ser consequência de influenza (gripe), rinovírus, entre outros. A bronquiolite é um ponto de atenção maior nos primeiros anos de vida porque o sistema imunológico ainda não está plenamente desenvolvido, aumentando as chances de ter esse agravamento.

Como identificar a bronquiolite?

Pode ser difícil diferenciar um quadro de bronquiolite de uma infecção respiratória simples, como um resfriado comum. Os sintomas iniciais costumam ser inespecíficos, ou seja, podem ser confundidos com outros problemas — é frequente que ocorra congestão nasal, coriza e tosse.

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Os principais pontos de alerta para um quadro de bronquiolite são a duração dos sintomas — que podem persistir por mais de uma semana sem melhorar — e uma dificuldade mais intensa de respirar. Vale ter atenção se a criança apresenta algum chiado no peito e falta de ar que lembra uma situação clássica de asma, por exemplo.

Em qualquer cenário, se o seu bebê apresentar dificuldades respiratórias, procure imediatamente um pediatra. Mesmo não sendo um quadro de bronquiolite, ele poderá fazer os exames necessários para verificar a gravidade e as causas do problema.

Qual o tratamento?

Se for confirmado que o caso é uma bronquiolite, o tratamento é sobretudo sintomático. Como o problema costuma estar relacionado a vírus, não costuma haver um medicamento específico — antibióticos não são efetivos contra esse tipo de patógeno, por exemplo, servindo apenas para infecções bacterianas.

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O fundamental é monitorar a respiração da criança — medindo regularmente a oxigenação no sangue — e focar no alívio dos sintomas, conforme orientação médica. Em casos mais graves, pode ser necessária internação hospitalar para suplementar oxigênio.

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