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Aula 12 – O parto cesariano

O obstetra Thomas Rafael Gollop, do Hospital Israelita Albert Einstein, dá explicações sobre o parto cesariano: como é a cirurgia, a nova técnica minimamente invasiva e a recuperação.

Por Redação Bebê.com.br
Atualizado em 26 out 2016, 11h45 - Publicado em 26 jun 2015, 11h14
Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock/Getty Images
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A cesárea é uma cirurgia – no caso, feita para trazer ao mundo um ou mais bebês. Ela existe há muitos anos e garante o bem-estar da mãe e da criança nos casos em que o parto normal não é possível. E hoje existem algumas novidades. Para se submeter a uma cesariana, a gestante não precisa mais, por exemplo, ficar em jejum durante o trabalho de parto. Também não é mais necessário fazer lavagem intestinal ou mesmo raspar totalmente os pelos pubianos – aliás, uma mudança bem-vinda, porque a depilação total provocava muita coceira no pós-parto e, pior, aumentava o risco de uma infecção.

Atualmente, há duas técnicas de cesárea: a tradicional e a minimamente invasiva. Em ambas, a gestante recebe uma anestesia parecida com a do parto normal. Nas duas formas de cesariana, à primeira vista, o local e o tamanho do corte são similares: ele é feito na região púbica, bem no final do abdômen, e tem cerca de 11 centímetros de comprimento. A diferença é o que acontece dentro da barriga: na técnica minimamente invasiva, o médico corta menos camadas de tecidos, porque algumas ele só afasta com a ajuda das mãos. Também dá menos pontos internos.

Com isso tudo, há um menor risco de infecções e, consequentemente, menor necessidade de antibióticos. A mulher também tende a tomar menos analgésicos, porque sente menos dor. Ela consegue se sentar e andar mais cedo do que se fizesse a cesariana tradicional. E, claro, com isso o bebê sai ganhando, porque a mãe fica com mais disposição para cuidar dele. Aliás, é recomendado que mãe e filho fiquem no mesmo quarto. Dessa forma eles têm a chance de se adaptar um ao outro. Em geral, as mulheres que passam pela cesariana permanecem na maternidade por 48 horas, além do dia da cirurgia propriamente dita.

De 40 a 50 minutos é o tempo médio de duração do parto cesariano

Quer saber mais? Assista à aula completa:

 

 

Cuidados pós-parto

Quando o efeito da anestesia passa, a mulher é logo encorajada a se sentar e, em seguida, a caminhar. Isso ajuda, inclusive, a estimular o funcionamento do intestino. A hora do banho também não é nenhum problema. Hoje os médicos tendem a usar uma cola cirúrgica para fechar o corte da cesariana, o que facilita na limpeza. Dá para lavar a região sem medo e, depois, apenas secar com uma toalha macia. Claro que algumas mamães recentes sentem dores, mas isso pode ser controlado com medicamentos específicos.

Um parto cesariano, um parto normal

Será que depois de uma cesárea é possível ter um bebê por parto normal? Essa é uma das grandes dúvidas de boa parte das mães. A mulher que passa por essa cirurgia tem 50% de chance de tentar (e conseguir com sucesso!) um parto normal na segunda gravidez. Mas o inverso também é possível de acontecer. Já quem passou por duas cesáreas consecutivas terá obrigatoriamente que fazer outro parto cesariano se engravidar pela terceira vez. Caso contrário, existe um risco grande de ruptura do útero por causa da força das contrações no momento da expulsão do bebê no parto vaginal. Essa complicação é muito séria. E não vale a pena correr o risco.

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