Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br

Tampão mucoso: sinal de que o parto está próximo? Entenda!

Entenda o que pode indicar o início do parto e quando buscar ajuda hospitalar

Por Redação Pais e Filhos
Atualizado em 30 jul 2025, 09h20 - Publicado em 30 jul 2025, 07h00
gravidez
 (pinterest/Pinterest)
Continua após publicidade

A espera por um novo integrante na família é um período repleto de descobertas e transformações no corpo da mulher. Entre as diversas mudanças que sinalizam o início dessa jornada, há uma proteção natural pouco comentada, mas extremamente importante: o tampão mucoso. Essa secreção espessa e gelatinosa se forma ainda nas primeiras semanas da gestação e cumpre uma missão essencial, proteger o colo do útero, também conhecido como cérvix, contra agentes externos. Funcionando como uma verdadeira barreira biológica, ele atua ao longo de toda a gravidez para preservar o ambiente uterino, contribuindo para o desenvolvimento seguro do bebê.

A liberação da barreira: o que indicia e quando acontece?

A soltura dessa particular substância pode provocar um pouco de apreensão nas mamães de primeira viagem. Porém, é fundamental lembrar que, por si só, esse evento não é um indício do início das contrações efetivas para o nascimento. Ele não garante que o processo de parto começará de forma imediata. A aparição dessa secreção pode apresentar tonalidades diversas. É comum que se manifeste de forma translúcida, com tons de castanho, avermelhado, ou até portando vestígios sanguíneos.

A expulsão total ou parcial desta proteção cervical acontece na fase derradeira da gestação, quando a cérvix inicia seu processo de ampliação e adelgaçamento. A detecção pode ocorrer durante o uso do sanitário, na roupa íntima, ou ao se higienizar com papel. Geralmente, a manifestação dessa secreção ocorre nas semanas que antecedem o dia do nascimento do bebê, mas, novamente, não constitui um indicativo derradeiro do início do trabalho de parto.

Quando a barreira se desfaz antes da hora

Se a liberação dessa substância protetora ocorrer antes da trigésima sétima semana de gestação, é aconselhável buscar auxílio médico. Essa precaução é importante para afastar a possibilidade de um nascimento antecipado. Apesar de ser um acontecimento natural e esperado em determinado momento, ele exige atenção se ocorrer de maneira prematura.

Como distinguir a secreção protetora do fluido amniótico

É extremamente importante que as gestantes saibam discernir entre a substância cervical espessa e o líquido presente na bolsa que envolve o bebê. A barreira de muco é de natureza gelatinosa, enquanto o fluido amniótico possui uma consistência aquosa e um aroma que evoca o cheiro de cloro. Em caso de incerteza sobre qual líquido se manifesta, o ideal é procurar um profissional da saúde para verificar a integridade da bolsa que contém o bebê.

Continua após a publicidade

Se a bolsa amniótica se romper, o parto pode acontecer em até quarenta e oito horas. Por outro lado, a saída da rolha cervical não acarreta o mesmo risco imediato de infecções. Entender essa diferença é essencial para evitar apreensões desnecessárias e para tomar as ações mais adequadas em tempo hábil.

Sinais de alerta: quando a eliminação requer cuidado médico

Embora a eliminação da barreira mucosa seja, em geral, um evento inofensivo, há situações em que a assistência profissional se torna indispensável. Se a quantidade de secreção for volumosa, ou se vier acompanhada de dor intensa, desconforto acentuado, ou ainda se manifestar antes da trigésima sétima semana gestacional, buscar um especialista é fundamental. Tais indícios podem sinalizar possíveis contratempos, como questões ligadas à placenta.

A vigilância aos sinais que o corpo apresenta é, portanto, de grande importância. Qualquer incerteza a respeito das secreções ou sintomas fora do comum deve ser comunicada a um médico, garantindo a segurança tanto da gestante quanto de seu pequeno ser.

Continua após a publicidade

Preparativos finais: outros indícios da aproximação do nascimento

Além da soltura da barreira de muco, o corpo da gestante se prepara para o nascimento de diversas outras maneiras. O pequeno começa a posicionar-se na cavidade pélvica, e as contrações de ensaio, também conhecidas como contrações de Braxton Hicks, ganham em frequência e intensidade. Mesmo com a dilatação da cérvix, o parto pode ainda não se concretizar por vários dias.

Para gestantes que já vivenciaram a maternidade, a perda da barreira de muco tende a ser um indicador mais consistente da proximidade do nascimento. No entanto, é essencial lembrar que cada jornada de gravidez possui suas particularidades. A atenta observação dos sinais do organismo pode propiciar uma transição mais tranquila e segura em direção ao grande encontro. Manter-se informada e em comunicação constante com os profissionais de saúde é sempre a melhor postura para manejar as expectativas e apreensões do final da gestação.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

oferta