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Saiba quais são os principais cuidados a serem mantidos durante o período de resguardo

Além do sexo, o que você deve evitar no período do resguardo e como o período pode variar caso a caso

Por Redação Pais e Filhos
26 jul 2025, 12h00
casal deitado na cama olhando um para o outro
 (Delmaine Donson/Getty Images)
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Começar uma nova fase após a chegada de um bebê é um período de intensas emoções e, claro, muitas transformações para a nova mamãe. Entre as diversas adaptações que o corpo passa, uma das mais importantes e frequentemente cercada de curiosidade é o chamado “resguardo” ou, como popularmente conhecido, o “quarentena” pós-parto. É um tempo de acolhimento e restabelecimento fundamental para a saúde da mulher, marcando o início de uma bela aventura.

O que é o resguardo e por que ele é tão importante?

Este ciclo de restabelecimento tem seu início logo após o nascimento do pequenino e a saída da placenta. Durante essa fase, o organismo feminino atravessa uma série de modificações intrínsecas e notáveis. O útero, um órgão que se expandiu imensamente durante a gestação, começa seu percurso de retorno ao volume anterior. Além disso, o tecido interno uterino passa por um processo de completa renovação.

Esse lapso temporal é indispensável para a recuperação física da mulher, independentemente da maneira como o parto aconteceu, seja por via natural ou por intervenção cirúrgica. Trata-se de uma sucessão de acontecimentos biológicos totalmente naturais para o corpo, que merece ser respeitado e valorizado. É como se o corpo fizesse uma pausa para se reorganizar e se fortalecer para os desafios que virão.

Qual a duração desse período e seus perigos ocultos?

Geralmente, o período aconselhado para o descanso pós-parto é de aproximadamente seis semanas, ou cerca de quarenta dias. No entanto, é fundamental ter em mente que essa duração pode apresentar variações individuais, adaptando-se às necessidades específicas de cada mulher. Ao longo desse tempo, é imperativo que a nova mãe adote precauções especiais relacionadas à sua saúde e hábitos cotidianos para garantir uma revitalização segura e eficiente. 

Ignorar essas orientações pode aumentar o risco de problemas para a saúde das mulheres. A intimidade conjugal precoce, por exemplo, neste intervalo, pode desencadear infecções tanto na região vaginal quanto no órgão uterino, visto que as paredes da vagina ainda estão em processo de cura. Uma retomada prematura da vida sexual pode igualmente ocasionar danos e desconfortos, além do risco de contaminações.

Sinais de alerta: quando acender a luz amarela?

É essencial que a mulher esteja atenta a certos indicativos que podem sinalizar a presença de alguma complicação inesperada. Um desses sinais a observar é a ocorrência de descargas com um aroma forte e a presença de sangramento contínuo ou atípico. 

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É importante que a mamãe observe atentamente esses indícios e não hesite em buscar aconselhamento ou apoio profissional da área médica caso perceba algo fora do comum. A vigilância e a ação rápida podem fazer toda a diferença na prevenção de problemas maiores e na garantia de uma recuperação tranquila.

Como acelerar a recuperação: dicas valiosas!

Para que o processo de restabelecimento seja o mais ágil e suave possível, a recente mãe deve concentrar-se em uma alimentação balanceada. É recomendado consumir pratos repletos de elementos como ferro e proteínas. Opções alimentares nutritivas incluem ovos, variados tipos de carne, peixes, feijões e a beterraba, que são excelentes para auxiliar na cura dos tecidos e na reconstituição do sangue. 

Nos primeiros quinze dias após o nascimento, o conselho é evitar atividades físicas de alta intensidade, focando, em vez disso, em movimentos suaves que possam colaborar com a regeneração corporal. Adotar esses cuidados contribui de maneira expressiva para um resguardo bem-sucedido e para um retorno gradual à vitalidade plena.

Desvendando a “lenda”: mitos e verdades sobre o pós-parto

O período pós-natal é envolto em muitas crenças populares, e é primordial saber discernir o que é realidade do que é fantasia. Uma concepção equivocada comum é a de que uma nova gestação é algo improvável de ocorrer imediatamente após o parto. A verdade é que, embora o ciclo de fertilidade usualmente comece cerca de quarenta e cinco dias após o nascimento, a concepção pode ocorrer antes desse prazo. 

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Outro engano frequente é a crença de que a mulher não pode higienizar o cabelo; na realidade, a manutenção dos costumes de higiene pessoal é indispensável. Entre as realidades, destacamos o aumento da perda de cabelo, fenômeno atribuído às transformações hormonais. A redução do interesse sexual também é uma ocorrência habitual, explicada pelas mesmas alterações hormonais e pelo cansaço natural proveniente dos novos encargos maternos.

Os cuidados essenciais: roteiro para um resguardo seguro

Ao longo desse período, é importante que a mãe recém-chegada evite esforços físicos excessivos e adote um cronograma que promova seu bem-estar. Isso abrange a manutenção de uma dieta nutricionalmente adequada e o respeito rigoroso às recomendações sobre a intimidade conjugal. 

Os riscos associados ao desrespeito das diretrizes durante o resguardo não se restringem apenas à saúde física da mulher, mas podem também afetar o parceiro. Portanto, aderir às orientações médicas é um passo fundamental para assegurar um pós-parto mais seguro e saudável para ambos os envolvidos. É um tempo de união e cooperação, onde o cuidado com a mãe reflete no bem-estar de toda a família.

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