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Sexo do bebê influencia no formato da barriga? Entenda o mito

Seja pontuda ou arredondada, a aparência da barriga é mais uma das crenças populares que não revelam o sexo da criança e a ciência explica o porquê

Por Luana Pazutti
4 jul 2024, 07h00

Quando o objetivo é prever o sexo do bebê, os adivinhos de plantão exercitam a criatividade por meio das mais mirabolantes teorias. Da pele e cabelo aos desejos e comportamentos, qualquer mudança parece sujeita a ser encarada como um indicador dessa aguardada revelação.

Uma das mais recorrentes crenças se relaciona ao formato da barriga. Mas, será que isso realmente indica algo sobre o sexo da criança? A ciência, por sua vez, demonstra que não, mas aponta que existem saídas confiáveis para a curiosidade.

Barriga pontuda ou barriga redonda

A partir do momento em que os amigos e parentes são informados sobre a gravidez, iniciam-se os palpites para adivinhar o sexo do mais novo integrante da família. Neste momento, as mais variadas teorias servem como argumento.

O formato da barriga é uma delas. A crença popular sugere que, quando ela está mais pontuda e voltada para baixo, é sinal de que a vinda de um menino se aproxima. Enquanto, uma barriga mais arredondada e direcionada para cima indicaria a chegada de uma menina.

Afinal, o formato da barriga pode indicar o sexo da criança?

Definitivamente, não. O formato da barriga pode estar atrelado a uma série de fatores, mas nenhum deles tem relação ao sexo do bebê.

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Cada corpo reage de maneira distinta à gestação, dependendo da genética, da estrutura corporal e, até mesmo, do histórico de gravidez da mulher. Além disso, tanto o tamanho e o peso do feto quanto a sua posição podem ser determinantes para a aparência da barriga. Aqui, vale ainda mais uma ressalva: esse formato não é estático e pode mudar de acordo com o passar das semanas.

Métodos eficazes de identificar o sexo do bebê

Quando a curiosidade é grande, os métodos cientificamente comprovados são as únicas ferramentas para identificar com precisão o sexo da criança. O exame sanguíneo e o ultrassom são os mais confiáveis e frequentes.

O primeiro, respectivamente, é simples: trata-se de uma coleta laboratorial, que identifica fragmentos do DNA do bebê na corrente sanguínea da mãe. Apesar de oferecer um resultado mais preciso a partir da oitava, ele já pode ser realizado desde a quinta semana de gestação.

A ultrassonografia, por sua vez, é realizada somente na 16ª semana de gestação. Dependendo da posição fetal, ela permite que o médico observe a anatomia do bebê e, consequentemente, identifique o seu sexo a partir das imagens.

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Mas, e os desejos de grávida?

Há quem pense que os desejos das gestantes podem estar relacionados ao sexo do bebê. Segundo a crença popular, a preferência por proteínas e laticínios indicaria a chegada de um menino. Já os doces e as frutas, estariam atrelados à concepção de uma menina.

Contudo, é apenas mais uma das invenções sobre o assunto. Essas vontades incomuns não indicam o sexo da criança, apenas refletem as intensas alterações hormonais e pressões psicológicas que permeiam o período de gravidez. Assim como, elas também podem ser uma resposta inconsciente do organismo diante da carência de algum nutriente.

A mesma lógica vale para os outros “métodos caseiros”. O acompanhamento de mudanças no cabelo e na pele da mãe, a aferição do ritmo cardíaco do bebê e a posição da linha nigra — que se forma na região central da barriga durante a gestação — são apenas mitos, que não indicam o sexo do bebê.

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