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Quando abandonar os anticoncepcionais para tentar engravidar

Pílula, DIU, camisinha, diafragma e injeções de progesterona... Saiba o que acontece no seu corpo após usar qualquer um desses métodos.

Por Rachel Campello
Atualizado em 23 jan 2023, 17h42 - Publicado em 18 Maio 2015, 10h54
Thinkstock/Getty Images
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Você, provavelmente, passou anos da sua vida tentando evitar uma gravidez. Primeiro, porque era jovem demais, depois porque ainda não tinha encontrado o parceiro ideal e, por fim, por achar que precisava investir na carreira. Agora o relógio biológico tocou e você decidiu que está na hora de abandonar os contraceptivos e se preparar para a gravidez. Saiba o que acontece no seu corpo após usar os seguintes métodos:

Pílula: assim como o adesivo anticoncepcional, esse método funciona por ação de hormônios que bloqueiam a ovulação. Ao suspender o uso, a maioria das mulheres volta a menstruar e ovular como antes. Alguns especialistas aconselham esperar um ou dois meses antes de tentar engravidar. Não há estudos científicos que comprovem que uma gravidez imediata tenha qualquer tipo de risco.

DIU: o dispositivo intrauterino é uma barreira mecânica que impede a gravidez. Portanto, assim que for retirado, a concepção pode ocorrer naturalmente. Uma outra versão do DIU tradicional, o Mirena, tem um reservatório que libera progesterona no útero. Assim que for removido, você também é capaz de engravidar. “Sugiro, no entanto, tirar o DIU três meses antes de tentar a concepção”, afirma o ginecologista e obstetra Alberto dAuria, diretor clínico do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo. “Dessa forma, o organismo tem tempo suficiente para voltar à sua normalidade fisiológica e, então, a gestação terá mais chance de sucesso”, explica.

Camisinha e diafragma: os dois contraceptivos não atuam nos hormônios. Eles apenas impedem que o óvulo e o espermatozóide se encontrem. Sem eles, a concepção pode acontecer de imediato.

Injeções de progesterona: elas são aplicadas a cada três meses e suspendem a menstruação durante esse período. Ao interromper o uso, o ciclo na maioria das mulheres não retorna imediatamente. Algumas chegam a ficar quase um ano sem menstruar e, consequentemente, sem ovular. Vale lembrar que o método não causa infertilidade. Mas a gravidez pode demorar para se concretizar.

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