Trens, ônibus e metrôs podem ser grandes aventuras para as gestantes. Mas não de uma forma positiva! Quem tem um bebê a caminho e depende do transporte público para trabalhar ou ir às consultas do pré-natal sabe bem do que estamos falando. Afinal, levante a mão a grávida que nunca ficou em pé o trajeto todo, mesmo com o barrigão bem visível!
Desde o ano 2000, a Lei Federal número 10.048 exige que empresas públicas e concessionárias de transportes coletivos reservem assentos preferencias identificados para idosos, deficientes, grávidas, lactantes e pessoas com crianças de colo. Mas nem sempre é isso o que acontece na prática!
Nas redes sociais, perguntamos às nossas leitoras quais foram as piores situações que elas já enfrentaram nesse tipo de condução. Confira a seguir e veja se você também se identifica!
1. Lugar preferencial? Para quem?
Não importa se a barriga está grande ou pequena: nada parece incomodar as pessoas que decidem se sentar nos lugares reservados para as gestantes. Além de muitos se fazerem de desentendidos, algumas leitoras relataram o sono repentino que os “espertinhos” sentem ao verem uma grávida entrando no transporte e procurando um assento preferencial. “Já fiz um trajeto de 50 minutos em pé, em um ônibus lotado, dando barrigada no adolescente que estava com fone e ‘dormindo’ no banco preferencial. Eu com 36 semanas, vindo no horário do rush de uma consulta médica. Meu filho nasceu uma semana depois”, contou Tamyris Santos.
2. Chacoalhar? Enjoo e vômito na certa!
Ainda que as náuseas sejam mais frequentes no primeiro trimestre da gravidez, dentro dos transportes públicos, as gestantes podem passar o maior sufoco a qualquer instante. Afinal, elas ficam em pé, balançando, com pessoas pressionando sua barriga, pés e pernas inchadas, sentindo calor… Resultado? Uma corridinha rápida para o canto do ônibus – quando dá tempo – e lá se foi todo o almoço para o chão (e talvez para o pé de quem estava por perto, verdade seja dita). Foi exatamente isso que aconteceu com a mamãe Thayane, aos 7 meses da gestação, que começou a sentir a boca salivando – sintoma comum, também conhecido como sialorreia – e não conteve o vômito! “Detalhe que eu estava de pé e ninguém me deu lugar”, ressaltou a mãe, que desceu no primeiro ponto que pôde de tanta vergonha que sentiu.
3. Comentários inconvenientes
Se não bastasse ter que enfrentar a falta de respeito com os lugares preferenciais, muitas gravidinhas ainda chegam a ouvir frases maldosas – ainda mais quando a barriguinha não está tão evidente. “Como sou magra, sentada e com blusa larguinha não dava para perceber que eu estava grávida, então levava vários tapinhas nas costas para ceder o meu lugar a algum idoso ou outra gestante”, afirmou Kelli Coelho. “Teve uma vez que uma senhora passou por um cara dormindo em um banco preferencial e chegou até mim, que também estava sentada no assento reservado. Quando falei que eu era gestante e que não iria me levantar, ela me olhou com ódio e começou a fazer piada, dizendo que essas mulheres ficam colocando filho no mundo para nascer com defeito, por conta do zica vírus”, acrescentou a mãe.
4. Desmaios
Com o ambiente fechado, o amontoado de pessoas que costuma ter nos horários de pico e muitos ônibus andando em alta velocidade, não é de se surpreender que algumas futuras mamães sofram com queda de pressão. O maior problema nesses momentos é o risco de quedas, que pode prejudicar o desenvolvimento do bebê. Foi o que quase aconteceu com Bruna de Aquino, aos 7 meses de gestação. “Ninguém quis me ceder o lugar e, como minha pressão foi muito baixa na gravidez, eu acabei desmaiando. Por pouco não bati a barriga”, relembra.
Você também já passou por alguma situação complicada no transporte público? Conte pra gente nos comentários!