Estou grávida de 16 semanas e fumo muito porque estou nervosa. O que faço?
A partir do momento em que o bebê começa a se desenvolver, um turbilhão de sentimentos toma conta da cabeça da mulher. Alegria, medo, insegurança e ansiedade ao mesmo tempo e em alta dosagem. Ufa! Culpa dos hormônios? Em grande parte, sim. Essa instabilidade na cachola ocorre devido à brusca alteração dos níveis de estrógeno, que é o responsável pelas características femininas e cujas taxas sobem que nem foguete na gravidez – tudo para deixar o organismo da futura mãe apto para o desenvolvimento da criança. Sem contar a progesterona, que tem a função de adequar o útero para receber o embrião. Saber lidar com todas essas transformações no corpo e na mente é uma árdua tarefa. Sobre o cigarro, o melhor é abandonar o vício. Estudos já comprovaram que mães fumantes possuem 40% mais chances de gerar filhos prematuros, aumentam em 70% a probabilidade de abortar e correm mais risco de ter descolamento de placenta antes do tempo certo – o que causa a morte de 50% dos bebês. Para os pequenos, os prejuízos são devastadores: eles podem nascer com baixos peso e tamanho.