Durante a gestação, é esperado que os níveis de colesterol aumentem entre 30 e 50%. A explicação: a mulher precisa de uma reserva maior de energia para produzir o hormônio progesterona, alimentar o feto e depois se recuperar do esforço do trabalho de parto. Apesar disso, o médico precisa ficar atento para que as taxas não subam demais, o que pode causar hipertensão e risco de acidente cardiovascular – há suspeitas também de que filhos de mães com colesterol elevado na gravidez tenham uma tendência maior a acumular gordura nas artérias no futuro.
Para evitar complicações, a nutricionista Fernanda Machado, do Rio de Janeiro, sugere fazer uma dieta à base de fibras e vitamina C, que reduzem a absorção da gordura e a formação de placas nos vasos sanguíneos, respectivamente. “Os alimentos ricos em ômegas-3, como atum, salmão e linhaça, também são bem-vindos, pois contribuem para o incremento do colesterol bom, o HDL”, diz a especialista. Na prática, dê preferência às receitas assadas, grelhadas ou cozidas em vez de fritas e habitue-se a temperar as saladas com azeite de oliva extravirgem. “Converse também com o seu médico sobre a prática regular de atividade física, que aumenta o HDL e reduz o LDL, o colesterol ruim”, sugere Fernanda, que criou um cardápio com cerca de 1.800 calorias diárias para você se inspirar.