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Khloé Kardashian revela que pretende comer sua placenta

Ela é mais uma das famosas que causaram polêmica por aderirem à placentofagia, prática que não é recomendadas pelos médicos. Entenda!

Por Da Redação
Atualizado em 26 fev 2018, 20h07 - Publicado em 26 fev 2018, 20h06

Grávida do primeiro filho aos 33 anos, Khloé Kardashian revelou no reality show “Keeping Up With The Kardashians” que planeja comer sua placenta após o parto. No programa que foi exibido no último domingo, 25, a socialite disse que pretende fazer o mesmo que sua irmã mais velha, Kim, que ingeriu a estrutura responsável por abrigar o bebê no formato de comprimidos.

Elas não são as únicas famosas que adotaram essa prática controversa – Alicia Silverstone, January Jones e Jennifer Lopez também estão na lista! Entre as brasileiras, a atriz Fernanda Machado, mãe do Lucca, de 2 anos e 8 meses, encapsulou o órgão com a ajuda de sua doula; já Bela Gil afirmou ter consumido sua placenta numa vitamina com banana.

O problema é que além de não ter benefícios comprovados, a placentofagia pode trazer riscos para a saúde da mãe e do bebê. É o que indicou um estudo da Universidade Cornell, de Nova York, publicado no American Journal of Obstetrics and Gynecology em outubro de 2017.

Após revisar diversas pesquisas já existentes, a instituição concluiu que a prática pode expor a mãe e o pequeno que está sendo amamentado a uma série de infecções virais e bacterianas. Os cientistas afirmaram que, independentemente do tipo de preparo, as condições de aquecimento e manipulação da placenta não seriam esterilizantes o suficiente para destruir vírus como o HIV, o zika e o da hepatite.

O professor Amos Grunebaum, principal autor do trabalho, disse ser contra a influência que as celebridades acabam tendo na decisão de muitas gestantes. “As pacientes contam que suas doulas dizem a elas que a placentofagia é comum em outras culturas, mas só encontramos uma cultura em que comer a placenta virou moda: é a das mulheres de classe alta dos EUA”, criticou o especialista.

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Em julho de 2017, o Centro de Controle de Prevenção a Doenças (CDC), dos Estados Unidos, já havia emitido um alerta para as mulheres não ingerirem a estrutura de nenhuma forma, por não existirem padrões de qualidade que certifiquem o processamento da placenta, garantindo a sua segurança. A recomendação veio após um bebê adquirir uma grave infecção causada pela bactéria estreptococo do grupo B – ela estava presente nas cápsulas que a mãe mandou fazer após o nascimento do filho e que vinha tomando diariamente.

 

 

 

 

 

 

 

 

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