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É verdade que bebês choram no útero? Veja o que a ciência diz sobre isso

Descubra curiosidades sobre o que os bebês fazem na barriga da mãe antes de nascer

Por Redação Pais e Filhos
22 out 2025, 07h00
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 (Freepik/Reprodução)
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A gravidez é um período cheio de transformações, emoções e muitas curiosidades. Uma das mais encantadoras é imaginar o que acontece com o bebê dentro da barriga. Afinal, o que os bebês fazem antes de nascer? Além dos clássicos “chutes”, estudos apontam que eles já praticam atividades surpreendentes ainda no útero materno. Entender esses movimentos e comportamentos intrauterinos é uma forma emocionante de fortalecer o vínculo entre a gestante e o futuro bebê.

Bebês podem chorar dentro do útero?

Sim! Um dos comportamentos mais inesperados é que os bebês conseguem praticar o choro ainda na barriga. Mesmo que a mãe não perceba externamente, o choro fetal já foi identificado por meio de ultrassons e estudos de universidades britânicas, como Durham e Lancaster. Essa habilidade é considerada um marco importante no desenvolvimento do sistema neurológico e na futura comunicação com os cuidadores. Ainda não se sabe se esse choro intrauterino está ligado à dor, mas ele demonstra que o feto já responde a estímulos de forma complexa.

Os movimentos do bebê: muito mais do que chutes

Os “chutes” do bebê são apenas parte de um conjunto de movimentos chamado cinética fetal. Esses movimentos podem ser identificados por ultrassonografia a partir da 10ª semana de gestação, mas a gestante geralmente os sente por volta da 18ª semana. Mulheres com menor percentual de gordura corporal costumam sentir mais cedo.

A atividade fetal segue um padrão: o bebê se movimenta entre 60 e 80 minutos por vez e depois entra em um curto período de descanso de cerca de 20 minutos. Esses movimentos ajudam a fortalecer os músculos, alinhar a postura e são sinais positivos de boa oxigenação e desenvolvimento.

A influência da posição da mãe e da oxigenação

A oxigenação adequada é fundamental para a atividade fetal. Por isso, é recomendado que a gestante deite-se sobre o lado esquerdo por pelo menos uma hora de manhã e outra à noite. Essa posição melhora o fluxo sanguíneo para a placenta e auxilia na eliminação de toxinas.

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O bebê também costuma se mexer mais à noite, quando a mãe está em repouso. Isso pode ser um sinal de que o sistema nervoso está funcionando bem e de que ele está respondendo a estímulos.

Estímulos externos e respostas do feto

Som, luz e emoções da mãe influenciam o comportamento do bebê. Ele pode reagir a ruídos externos, como música ou vozes, com movimentos dentro do útero. Por isso, conversar e cantar para o bebê durante a gravidez é uma excelente forma de estreitar o vínculo.

Eventos estressantes, sustos e alterações hormonais também afetam o feto, pois os hormônios atravessam a placenta. Em alguns casos, se o bebê está quieto por muito tempo, os médicos recomendam usar estímulos sonoros para verificar sua reatividade.

Os bebês vivem um verdadeiro universo de descobertas dentro da barriga. Desde a prática do choro, passando por movimentos coordenados e reações a estímulos externos, a vida intrauterina é ativa e cheia de aprendizado. Observar e entender esses sinais é essencial para acompanhar o desenvolvimento fetal e criar conexões afetivas antes mesmo do nascimento.

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