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“As pessoas cobram muito das gestantes e das mulheres”, diz Sarah Oliveira em entrevista exclusiva

À espera do segundo filho, a apresentadora conversou com a gente sobre gestação, aleitamento materno e os benefícios que a atividade física trouxe para o seu corpo durante a gravidez.

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 28 out 2016, 05h25 - Publicado em 4 dez 2015, 15h37

No fim de 2014, quando perguntaram à Sarah Oliveira qual seria a sua promessa para o ano seguinte, ela respondeu que não tinha nada a prometer, apenas a desejar: um filho. E o seu pedido se tornou realidade. Aos 36 anos, a apresentadora do programa Calada Noite, do canal pago GNT, é mãe da Chloé, de 2 anos, e está esperando Martin, que deve chegar ao mundo no próximo dia 24 de dezembro. Os dois são fruto do casamento de dez anos com o administrador de empresas Thiago Lopes. A seguir, confira a entrevista exclusiva que ela deu ao Bebê.com.br sobre gravidez, amamentação e como a prática de atividade física durante a gestação a livrou de uma dor bem séria.

Como está sendo a gestação do Martin?

Sarah Oliveira: Eu tive muito enjoo até os três meses, depois foi só alegria. Digo isso porque fico muito feliz durante a gravidez, meu peito fica grande, fico com cara de saúde. Se pudesse, teria filho de três em três anos! Para mim, gravidez é plenitude, tenho uma relação muito gostosa com o meu corpo. Mas é claro que nem todo mundo é assim. Se eu tivesse uma experiência difícil, não estaria falando isso. Tem gravidez que é mais complicada e cada grávida tem uma relação particular com o seu corpo. Cada uma funciona de uma forma e você descobre a sua. Acho que as pessoas cobram muito das gestantes e das mulheres.

E como é a expectativa para ser mãe de um menino?

S.O.: Quando eu estava grávida da Chloé achava que ia ser menino, porque sempre tive uma relação maternal com os meus irmãos. Quando descobri que era menina, foi incrível. Eu não ligaria se o segundo fosse menino ou menina, mas acho muito rico ter os dois universos em casa.

E a Chloé, está empolgada com o irmãozinho?

S.O.: Ela é muito carinhosa. Ela põe a mão na barriga dela e fala “Ah, tô tão cansada…” (risos), porque ela me vê falando isso, né?

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Flávia Montenegro
Flávia Montenegro ()

Você praticou hidroginástica nas duas gestações. Que benefícios essa atividade trouxe pra você?

S.O.: A hidro é realmente muito boa. Foi a melhor coisa que fiz na primeira gravidez. Nas duas gestações eu tive uma dor forte no ciático, que não sumiu nem com drenagem nem com pilates. E nessa gestação nem cheguei a fazer o pilates porque não deu tempo, mas a única coisa de que eu não abri mão foi a hidroginástica, porque a dor parou. Acho que até pro bebê é bom, porque você relaxa muito na água. (Sarah pratica a modalidade na academia Competition, em São Paulo).

E como foi a sua experiência amamentando?

S.O.: Era o meu sonho, amamentei a Chloé até 1 ano e 2 meses. É difícil no começo, dói muito. Eu gostei da experiência, mas acho importante falar sobre amamentação de uma forma verdadeira. Não dá para ficar só cobrando. Afinal, é uma demanda, os hormônios da lactação deixam a mulher fragilizada e é muito dolorido. E ninguém fala isso, mas as pessoas precisam dizer. Porque uma vez que a grávida sabe disso, ela já chega preparada. É um período difícil, mas ao mesmo tempo uma troca muito bonita.

Como é para você gravar o Calada Noite durante as madrugadas e conciliar a vida de mãe?

S.O.: Pra mim é tranquilo porque eu sou notívaga (pessoa que tem hábitos noturnos). A gente grava todo dia. Saio pra gravar umas 19h e, nessa hora, o Thiago já chegou. Pego a Chloé na escola umas 17h30, dou o jantar e saio para trabalhar. Volto umas 3h30 e, de manhã, meu marido ou minha mãe ajudam. Aí, depois das 11h, sou eu e ela, levo na natação, no ballet…

Vocês estavam planejando ter mais um filho?

S.O.: Quando fomos gravar a vinheta do GNT de promessas para 2015, eu disse que não tinha uma promessa, mas um desejo: ter um filho. Era um desejo, não fiquei planejando. Tenho muita vontade de ter mais filhos, é muito transformador. E não importa se você adotou, se é sobrinho ou afilhado, a relação de amor com uma criança é transformadora. E aquilo te transforma como mulher, você se torna uma pessoa melhor. Eu fiquei melhor emocionalmente, mais organizada na vida profissional…

Agora, eu não acredito que uma mulher é mais mulher por ter filho. Isso é uma coisa que a sociedade impõe. Aquela ideia de “você só vai conhecer o amor incondicional quando for mãe” – NÃO! Cada um sabe o que é amor incondicional para si mesmo. O que eu concordo é que estabelecer uma relação de amor puro com uma criança é transformador.

Flávia Montenegro
Flávia Montenegro ()
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