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Alimentos que não devem faltar no cardápio da gestante

Uma dieta equilibrada ajuda (e muito) no crescimento do futuro bebê. Leia abaixo uma lista de alimentos que não devem faltar na sua mesa.

Por Maria Luiza Lara (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 03h14 - Publicado em 6 jun 2015, 23h03

A boa alimentação nessa fase é essencial. Ingerir os nutrientes certos ajuda na formação do bebê e evita que a mãe desenvolva uma série de problemas, como a hipertensão e a diabete gestacional. Para ajudá-la nessa tarefa, listamos os alimentos essenciais que não podem faltar no cardápio da gestante.
 
Ovos

Em especial, a versão caipira. “Nela, você consegue ter entre 40 e 50% a mais das principais substâncias protetoras do cérebro e do coração”, aconselha Denise Carreiro, nutricionista e conselheira do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional. Além da proteína, importante para a construção de tecidos e músculos do bebê, o ovo traz ferro, um mineral essencial para prevenir a anemia na grávida. “Inclusive, a anemia, por deficiência de ferro, é a carência nutricional de maior incidência no mundo, atingindo crianças menores de 2 anos e gestantes”, lembra Solange de Oliveira Saavedra, gerente técnica do Conselho Regional de Nutrição.
 
Legumes e verduras
Essa deveria ser considerada a base da alimentação da gestante. Os vegetais são uma fonte de nutrientes essenciais para a formação do bebê e para o bem-estar da mãe. Seus benefícios vão muito além das reconhecidas fibras, que dão aquele empurrãozinho para o bom funcionamento do intestino. “Os nutrientes presentes nos legumes e nas verduras atuam na formação dos glóbulos vermelhos do sangue, dos ossos e dos dentes”, explica Solange. Dedique-se a consumi-los na sua respectiva época. Assim, você garante que está comprando produtos de melhor qualidade. Coma de tudo! “Os alimentos não têm cores, texturas e sabores diferentes à toa. Quanto mais você varia, mais chances tem de conseguir todos os nutrientes de que precisa”, diz Solange.
 
Até mesmo o cálcio, importante para a formação dos ossos e dos dentes, muito atribuído ao leite e a seus derivados, pode ser conseguido em quantidades suficientes naquele prato recheado de couve, por exemplo. “Esse cálcio, de origem vegetal, é ainda melhor porque contem magnésio”, conta Denise Carreiro. O magnésio, por sua vez, dá uma força à fixação e à absorção de outros nutrientes presentes no organismo. Ele também ajuda a evitar uma série de problemas, como as temidas câimbras. Estudos sugerem que o magnésio reduz as chances de a gestante desenvolver a depressão, mantendo o humor mais estável. De quebra, melhora a qualidade do sono e auxilia o combate ao inchaço, tão comum nessa fase. Motivos não faltam, certo? Então, vale investir em refeições com saladas para lá de verdes, com muita rúcula, espinafre, brócolis…
 
Frutas
De novo, vale a regra: quanto mais colorida for a variedade de frutas, melhor. O consumo deve ser rotineiro e bem distribuído durante seu dia, pois, como explica Solange, “nosso corpo não é capaz de fazer estoques e reservas das vitaminas”. Os nutrientes encontrados nas frutas ajudam a manter o estoque de energia da gestante e têm um papel importante no bem-estar da pele e na formação de anticorpos. As porções podem ser consumidas na sobremesa e entre as refeições. “A gestante pode ter muita hipoglicemia, queda da taxa de açúcar no sangue. Por isso, uma fruta a cada duas horas e meia é crucial”, ensina Denise. Quanto ao controverso suco, vai a dica: tome, sim, mas como uma alternativa para se hidratar e não para substituir a fruta.
 
Raízes e tubérculos
Nesses noves meses, dê uma pausa aos produtos industrializados e evite os conservantes e corantes. Consuma o mais possível o que a natureza lhe oferece, in natura. Isso vai contribuir não só para conseguir os nutrientes e a energia necessária para você e seu bebê, mas vai ajudar até a enjoar menos. As raízes e os tubérculos fazem parte dessa lista. “Eles são uma fonte de carboidratos e são os grandes fornecedores de energia para o feto, sendo extremamente necessários ao desenvolvimento do sistema nervoso do bebê”, comprova Solange. Recheie sua geladeira com inhame, mandioquinha, batata-doce…
 
Carne

Fonte de proteína, ela tem papel fundamental na formação da placenta. Na carne, o organismo materno também encontra nutrientes importantes, como o ácido fólico e as vitaminas do complexo B, que têm um papel importante no desenvolvimento do tubo neural do bebê, além de ferro e vitaminas A e D. Uma sugestão é incluir, além da carne vermelha, um prato à base de peixe uma vez por semana. Rico em ômega-3, essa carne também auxilia no desenvolvimento cerebral do feto.
 
Água
“A hidratação não é só fundamental para evitar inchaço mas também para melhorar a nutrição do bebê e ainda vai ser decisiva na amamentação”, explica Denise. Assim, a geladeira da gestante deve estar bem abastecida de sucos e água de coco e, se possível, da boa e velha água mineral.

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