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Adriana Sant’Anna fala sobre maternidade: “Eu me cobro muito”

Em entrevista exclusiva, a ex-BBB contou sobre as expectativas para o parto de Linda e como está preparando o primogênito para a chegada da irmã.

Por Luísa Massa
Atualizado em 1 dez 2017, 19h00 - Publicado em 1 dez 2017, 18h56

Adriana Sant’Anna é mãe do pequeno Rodrigo, que completa dois anos em fevereiro, e está grávida de oito meses de Linda. Casada com o ex-BBB Rodrigão desde outubro de 2015, a influenciadora digital divide parte dos momentos em família com aproximadamente três milhões de seguidores que a acompanham no Instagram.

Na última quarta-feira, 29, a modelo participou de uma mesa redonda realizada pela Maternidade Pro Matre, em São Paulo, para falar sobre bebês prematuros. No evento, o Bebê.com.br bateu um papo com Adriana sobre a experiência de ser mãe de menina e como está preparando o primogênito para a chegada da irmã. Confira:

Você anunciou que estava grávida pela segunda vez no quinto mês de gestação. Por que esperou esse tempo para contar a novidade?

Adriana Sant’anna (A.S.): Eu acho que foi mais por privacidade. Não sei se a experiência de ter contado desde o começo [sobre a gravidez] do Rodrigo gerou uma ansiedade muito grande nas pessoas, tanto que no final elas começaram a falar assim: ‘esse bebê vai nascer do que? De 11 meses?’. Isso me deixou um pouco aflita. [Dessa vez, pensei em] viver o momento, principalmente o comecinho, mais em paz e em silêncio com a minha família.

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Você está sentindo muita diferença entre a primeira e a segunda gestação?

(A.S.): Nessa estou muito disposta, até porque eu acho que sou ‘obrigada’ por já ter um bebê que depende de mim. Na outra eu dormia o tempo inteiro e agora não durmo nada. Na primeira eu fazia drenagem e na segunda gravidez eu não fiz uma sessão sequer.

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E sobre os enjoos? Ou outros sintomas da gravidez?

(A.S.): Nessa eu tive mais enjoo no começo, vomitei muito, perdi peso. Na gestação do Rodrigo eu ganhei 22 quilos. Na da Linda – até agora – acho que engordei uns 14, 15 quilos.

Como vocês pretendem preparar o Rodrigo para a chegada da irmã?

(A.S.): Eu tenho muitas estratégias que já estou colocando em prática. Uma é conversar, mostrar a barriga para ele dar beijo. Ele sabe que a irmãzinha está aqui dentro, fala o nome dela, pede para subir no berço o tempo inteiro. Outra coisa que pretendemos fazer é levá-lo para buscar a Linda na maternidade. O Rodrigo só vai para o hospital para levá-la para casa porque eu tinha pensado: ‘se ele for visitá-la no primeiro dia, ele vai embora sem a mãe e vai chorar muito’. Também vamos deixar um presentinho para ele, como se a irmã tivesse entregado. Não acho que vai ser fácil – principalmente para mim, já que eu me cobro muito – mas vou querer que nesse começo ele esteja ali vendo o banho, jogando uma água nela, ajudando, pegando uma pomadinha. A ideia é fazer com que ele participe ao máximo e sem mudar a rotina porque eu sou uma leoa com isso – às 19 horas, por exemplo, o pequeno já está dormindo. Então vou ter esse cuidado, vou continuar colocando-o para dormir, mesmo que eu esteja muito cansada – Linda pode esperar um pouquinho e o Rodrigo (pai) vai ficar com ela enquanto isso.

E sobre o parto da Linda? Qual é a sua preferência?

(A.S.): Eu vou fazer cesárea. Já estou decidida.

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Você já foi julgada por compartilhar alguma escolha da maternidade? Acha que falta empatia entre as mães?

(A.S.): Eu não abro muito espaço para abordar [assuntos da] maternidade no meu Instagram, justamente por isso: para não dar liberdade para as pessoas falarem. Eu divido alguns momentos, mas sem estender em qualquer assunto. O que eu falei muito foi sobre amamentação porque eu tive problemas. Mas no geral eu não falo muito para não deixar as pessoas quererem mandar na minha vida. Eu sou muito decidida do que eu quero.

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No evento, você comentou que teve baby blues e início de depressão pós-parto. O que você diria para uma mãe que acabou de dar à luz e está vivendo essa mistura de sentimentos?

(A.S.): É difícil falar alguma coisa porque é tão pessoal. É uma sensação diferente, que a gente não imagina [que vai enfrentar]. Eu mesma não imaginava. O meu obstetra conversava tanto comigo sobre o assunto e eu dizia: ‘não… Lógico que não vou ter nada disso’. Mas acho que o mais importante é pedir ajuda, não ficar sofrendo. Eu melhorei muito rápido – cerca de uns dois meses – não foi algo que se estendeu. Mas tenho consciência [de que isso aconteceu por causa] da ajuda que recebi e do remédio que comecei a tomar.

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O que você está achando da diferença de ter um menino e agora ser mãe de uma menina?

(A.S.): Eu não sei como que vai ser porque eu só tive menino, então, eu sempre me achei muito preparada para ser mãe de menino. Com uma menina vai ser tudo muito novo para mim. Confesso que sou bem básica. As pessoas falam: ‘você vai emperequetá-la’. E não. Eu não tenho muito essa coisa. Eu acho que o mais básico, a criação mais simples que eu dou para o Rodrigo, vai ser o que eu vou proporcionar para ela também.

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