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10 Coisas que ninguém te conta sobre fertilidade (mas você deveria saber)

O que realmente influencia a fertilidade, além dos mitos e expectativas

Por Redação Pais e Filhos
Atualizado em 21 nov 2025, 16h13 - Publicado em 21 nov 2025, 09h00
Modelos grandes de espermatozoides sobre duas mãos
 (Toshiro Shimada/Getty Images)
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A infertilidade é um desafio que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, mas ainda é cercada de silêncio e preconceito. Junho, mês de conscientização sobre o tema, é um momento importante para trazer à tona informações sobre reprodução assistida e os impactos emocionais que ela envolve. Muitas pessoas conhecem os aspectos técnicos, como exames, hormônios, fertilização in vitro (FIV) e preservação de óvulos, mas nem todos estão preparados para a intensidade emocional dessa jornada.

O relógio biológico e o tempo da vida

O corpo humano possui um ritmo biológico específico que nem sempre coincide com os planos pessoais e profissionais. A capacidade reprodutiva feminina começa a declinar antes dos 35 anos, e muitas pessoas só percebem quando o tempo biológico já avançou em relação aos seus objetivos. Reconhecer esse descompasso é essencial para planejar o caminho reprodutivo com mais consciência e realismo.

Preservação de óvulos: possibilidade, não garantia

O congelamento de óvulos oferece uma alternativa valiosa, especialmente para quem deseja adiar a maternidade. No entanto, é importante compreender que essa técnica não garante gestação. Quanto mais jovem o óvulo preservado, maiores as chances de sucesso, mas os resultados ainda dependem de fatores individuais, reforçando que se trata de uma possibilidade, e não de uma certeza absoluta.

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Efeitos físicos e emocionais do tratamento

Durante a estimulação ovariana, podem surgir sintomas como inchaço, fadiga ou alterações de humor, mas a intensidade varia de pessoa para pessoa. Além do impacto físico, a carga emocional também é significativa: lidar com expectativas, incertezas e julgamentos sociais pode gerar estresse e ansiedade. Mesmo com apoio familiar ou do parceiro, muitas pessoas relatam sensação de solidão, pois decisões, aplicações de medicação e altos e baixos são vivências profundamente individuais.

Pressão social e expectativas pessoais

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O julgamento externo e as cobranças sobre o tempo ideal para iniciar uma gestação podem aumentar a pressão emocional. Cada trajetória é única, e não existe um padrão certo ou errado. A chave é reconhecer o próprio ritmo, respeitar limites e não se comparar com outras histórias. Conciliar tratamentos com a rotina diária, compromissos profissionais e datas importantes exige organização, flexibilidade e planejamento.

Luto e ajustes de expectativas

Nem sempre o resultado será exatamente como esperado. Frustrações, perdas e mudanças de plano fazem parte do processo e precisam ser vivenciadas de maneira saudável. Reconhecer o luto e dar espaço para processar essas experiências contribui para a resiliência emocional.

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Individualidade e força interior

Cada organismo reage de forma única, e as estatísticas, embora úteis, não definem a experiência pessoal. A reprodução assistida é um caminho de autoconhecimento, mostrando capacidades de adaptação, coragem e superação que muitas pessoas desconheciam. Esse percurso ajuda a desenvolver uma relação mais consciente com o próprio corpo e com as escolhas reprodutivas.

Informação e acolhimento transformam a experiência

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Enfrentar a infertilidade requer atenção aos aspectos físicos, emocionais e sociais. Buscar informações de qualidade, compreender os limites do corpo e acolher as próprias emoções são passos essenciais para encarar o processo com consciência e leveza. Compartilhar experiências e sentir apoio faz diferença, tornando a jornada menos solitária e mais segura.

A reprodução assistida não é apenas sobre técnicas médicas; é sobre lidar com expectativas, emoções e decisões de forma consciente. Ao compreender o processo e respeitar seu ritmo pessoal, é possível viver essa experiência de forma mais equilibrada e fortalecedora.

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