Vídeo ressalta a necessidade de acabar com o julgamento entre as mães
Em filme emocionante, sete mulheres que têm filhos pequenos contam os motivos por que são julgadas por outras pessoas e reconhecem os preconceitos que elas mesmas carregam.
Mães que criam seus filhos sozinhas recebem olhares tortos. Não é diferente com aquelas que têm bebês com menos de dois anos de diferença, por exemplo. E o que dizer das mulheres que estão em uma relação homoafetiva e decidem engravidar? É julgamento que não acaba mais… Para dar fim a esses e outros confrontos maternos, uma marca voltada para a nutrição infantil criou um vídeo intitulado #EndMommyWars (#FimDaGuerraEntreAsMães). O filme foi divulgado nos Estados Unidos e tem feito sucesso nas redes sociais.
No vídeo, sete mulheres contam suas experiências com a maternidade – que vão de trabalhar fora a não conseguir amamentar. Cada uma relata as dificuldades que enfrenta no dia a dia como mãe e os motivos pelos quais costuma ser criticada. Ao final, elas se reúnem numa sala e compartilham suas histórias. Neste momento, elas percebem que ao mesmo tempo em que querem ser respeitadas por suas escolhas, elas mesmas acabam tendo alguns preconceitos. Com isso, a conclusão é que o julgamento não leva a nada, já que todas têm um porquê de criar seus filhos da forma como decidiram – ou como precisaram. Ao invés de julgar, seria muito melhor se elas ajudassem umas às outras.
A seguir, fizemos um resumo das vivências e críticas que cada uma das mulhes do filme enfrentam:
- Ada: é mãe de dois meninos, trabalha fora e teve que deixar o filho em uma creche desde os dois meses de idade. “Eu julgava muito antes de ser mãe. Eu era aquela que olhava feio para as mulheres com filhos que não param de chorar”.
- Leslie: é mãe de gêmeos que nasceram prematuros e não pode amamentar. “Muitas pessoas que eu encontro me perguntam ‘É leite materno, né?’. E eu digo ‘Não. Eu tentei amamentar e eu me sinto muito mal por não ter conseguido. Obrigada por trazer isso à tona'”.
- Shyrelle: cria a sua filha sozinha. “Muitas pessoas olhavam para a minha barriga, depois para os meu dedo anelar. Eu acho que eles simplesmente assumiam que se uma mulher está grávida, ela deveria estar casada”.
- Yalixa: sofreu vários abortos e, quando finalmente teve sua filha, não conseguiu amamentá-la por causa de um nódulo no seu seio. “Quando me dei conta de que não conseguiria amamentar, foi uma devastação completa. Eu fui muito dura comigo mesma por não conseguir dar a ela o que eu julgava que ela precisava”.
- Elizabeth: tem dois filhos com menos de dois anos de diferença entre eles. “As pessoas me perguntam se o segundo foi planejado, se eu estava usando proteção… Quer dizer, elas realmente querem saber sobre a minha vida sexual com o meu marido. Elas sempre têm algo a dizer sobre quão próximas são as idades dos meus filhos”.
- Jennifer: tem dois bebês e costumava julgar mulheres com filhos que vão embora pontualmente do trabalho. Dizia que seu filho nunca iria se comportar mal em um restaurante… Até ter a sua própria família. “Não tem nada mais satisfatório do que ouvir de outra mãe que você é uma excelente mãe. Às vezes isso é tudo que você precisa ouvir”.
- Dawn: tem um filho com sua parceira. “Eu quero criar um menino sem diferenças de gênero. Nós não somos fãs de roupas com frases, especialmente coisas do tipo ‘departamento dos bonitões’, ‘menino do papai’ ou ‘príncipe da mamãe'”.
Assista ao vídeo a seguir (para colocar legendas em inglês, clique no botão “cc”, na barra inferior do player):