Um hábito simples que ajuda a evitar obesidade, segundo Harvard

Entenda a importância de preservar o momento da refeição em família para as crianças

Por Redação Pais e Filhos
9 ago 2025, 17h00
Introduzir carne na alimentação do bebê: Informação pediátrica
 (Arte: Bebê.com.br / Foto: Catherine Delahaye/Getty Images)
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Com a correria do dia a dia, sentar à mesa com a família pode parecer um luxo. Mas esse hábito simples tem um impacto profundo, especialmente na saúde e no desenvolvimento das crianças. Segundo pesquisas da Universidade de Harvard, fazer refeições em família com frequência vai muito além de matar a fome: é um gesto poderoso de cuidado, conexão e prevenção.

Se você procura formas de promover mais bem-estar dentro de casa, saiba que reunir todos à mesa pode ser um dos caminhos mais eficazes, e acessíveis, para isso.

O que Harvard descobriu sobre comer junto em família

Depois de revisar 15 anos de estudos, Harvard revelou: crianças que jantam regularmente com os pais consomem mais frutas, verduras e alimentos saudáveis. Também têm menos risco de desenvolver sobrepeso na infância e na vida adulta. Um dos motivos é simples: refeições caseiras costumam ter menos calorias e mais qualidade nutricional do que as feitas fora de casa.

Ou seja, além de criar momentos de conexão, o jantar em família contribui para hábitos mais equilibrados que impactam a saúde a longo prazo.

Mais do que comida: presença e diálogo

Os benefícios não param na nutrição. A presença dos adultos à mesa, de forma regular e atenta, fortalece vínculos e abre espaço para conversas importantes. Esses momentos se transformam em rituais familiares, trazendo segurança emocional para as crianças e promovendo escuta, troca e acolhimento.

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Pesquisas apontam que jovens que participam de cinco ou mais refeições em família por semana têm menor risco de se envolver com drogas ou álcool. Isso acontece porque, nesses encontros, o diálogo com os pais se torna parte da rotina.

Criança na cozinha: aprender e se conectar desde cedo

Para alguns nutricionistas, o envolvimento de crianças na cozinha deve começar cedo. Escolher ingredientes, ajudar na preparação e até dar ideias para o cardápio torna a refeição mais significativa para eles.

Mais do que ensinar sobre comida, esse processo fortalece a autoestima, o senso de pertencimento e o prazer em comer bem. Cozinhar em família pode ser também uma forma lúdica de aprender sobre saúde e respeito às preferências de cada um.

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Comer junto é cuidar do futuro

A ciência e a prática mostram: sentar à mesa com quem a gente ama é uma das formas mais simples e eficazes de cuidar da saúde física, emocional e das relações familiares. Refeições compartilhadas ajudam a construir adultos mais saudáveis, seguros e conectados.

Mesmo que nem sempre seja possível reunir todos diariamente, cultivar esses momentos sempre que puder faz diferença. Cada prato dividido é também uma oportunidade de fortalecer laços, e de deixar memórias afetivas que duram a vida inteira.

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