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Rafa Brites fala sobre adaptação escolar de Rocco: “Não é fácil”

"Percebi que não devo olhar para mim para decidir o que devo fazer por ele e, sim, ler o que ele precisa e em que estágio ele está", disse a mamãe.

Por Da Redação
Atualizado em 20 jun 2018, 18h20 - Publicado em 20 jun 2018, 18h19

O período de adaptação escolar é repleto de desafios, mas esse momento também traz muitas reflexões para os pais. Nesta quarta-feira, 20, a apresentadora Rafa Brites resolveu compartilhar a sua experiência nas redes sociais e falar abertamente sobre como o Rocco, seu filho com o jornalista Felipe Andreoli, está se habituando nessa nova etapa.

“Por mim, [ele] ficaria até os 2 anos em casa, mas com 1 [ano] 4 [meses], quando o vejo batendo na porta da frente, querendo sair, chorando quando algum amigo que vem na nossa casa vai embora, interagindo com todos que passam, percebi que não devo olhar para mim para decidir o que devo fazer por ele e, sim, ler o que ele precisa e em que estágio ele está“, comentou a mamãe.

Ela também revelou que procurou uma escola que seguisse os preceitos de Emmi Pikler, uma pediatra austríaca que desenvolveu um método que estimula a liberdade e autonomia das crianças. A partir disso, Rafa afirmou que o seu pequeno está no sexto dia de adaptação e que, mesmo o acompanhando, esse processo não tem sido fácil.

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“Quando sinto que [é] preciso, pego no colo e abraço. Se ele vem com um choro muito desesperado, coloco a mão no peitinho dele e peço que respire fundo. Outras vezes, quando ele me procura só por curiosidade, apenas finjo que nada aconteceu e sigo lendo meu livro. É muito importante não valorizamos essa dependência porque no fundo ficamos ‘felizinhos’ quando eles querem o papai ou a mamãe, mas é importante os vermos seguros para interagir com os outros“, escreveu.

Rafa disse que os coleguinhas de Rocco percebem quando ele está triste e tentam entretê-lo oferecendo livros e brinquedos. No final do relato, a mamãe deixou uma mensagem para o garotinho: “O que mais desejo a esse menino lindo que me escolheu como mãe é que ele aproveite o privilégio de ter saúde, amor e estrutura para crescer feliz, ser legal com o mundo e colher as belezas que plantar. Vai lá, Roccinho!”.

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Veja a postagem na íntegra:

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Meu coração não aguenta ver ele assim de uniforme. Por mim ficaria até os 2 anos em casa, mas com 1.4 quando o vejo batendo na porta da frente, querendo sair, chorando quando algum amigo que vem na nossa casa vai embora, interagindo com todos que passam, percebi que não devo olhar para mim para decidir o que devo fazer por ele, e sim ler o que ele precisa e em que estágio ele está. Com esse pensamento escolhi uma escolinha que se baseia nos estudos de Emmi Pikler (quem se interessar pesquisa). A adaptação não é fácil, ja estou no 6 dia. Vou… fico por ali… saio de perto… quando ele percebe chora. Eu apareço. Explico que sempre voltarei. Que estamos indo pra escola porque é mais divertido do que ficar em casa. Quando sinto que preciso pego no colo e abraço, se ele vem com um choro muito desesperado coloco a mão no peitinho dele e peço que respire fundo, outras vezes, quando ele me procura só por curiosidadeapenas finjo que nada aconteceu e sigo lendo meu livro. É muito importante não valorizamos essa dependência, pq no fundo ficamos felizinhos quando eles querem o papai ou a mamãe, é mais importante os vermos seguros para interagir com os outros. Acho fofo ver alguns colegas entregando brinquedos e livrinhos quando percebem que ele esta chateado. O que mais desejo a esse menino lindo que me escolheu como mãe é que ele aproveite o privilégio de ter saúde, amor e estrutura para crescer feliz ser legal com o mundo e colher as belezas que plantar. Vai la Roccinho!!!

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