Aproximadamente 7.200 crianças brasileiras registradas no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) estão em busca de um lar. O documento, que traz informações das famílias que optam pela adoção e dos pequenos órfãos, pode passar por mudanças em breve para agilizar e tornar o processo mais amplo.
Isso porque magistrados e servidores realizaram debates e propuseram alterações. Entre elas, adicionar fotos, vídeos, cartas e desenhos dos baixinhos e também trazer mais fatos sobre eles, como as doenças que possuem (e se elas são tratáveis) e até os motivos que os levaram para os abrigos – entrega voluntária, morte dos pais, entre outros.
Outra medida sugere a unificação para que tanto os dados das famílias como os das crianças sejam inseridos no mesmo local e propõe, também, que o novo cadastro realize as associações diárias, sem que necessariamente as autoridades façam as buscas.
“Caso haja a vinculação da criança com este pretendente, o sistema informará os juízes responsáveis e também ao pretendente que ele está vinculado àquela criança”, explica Paulo Márcio do Amaral, assessor da Corregedoria.
Todas as questões serão avaliadas pela Corregedoria do Conselho Nacional da Justiça (CNJ). Se forem aprovadas, os juízes e técnicos que trabalham nesse setor receberão cursos presenciais e à distância de capacitação.