Mattel lança linha que traz a primeira Barbie com Síndrome de Down
A versão foi especialmente desenvolvida para representar pessoas com Trissomia do cromossomo 21
Com o objetivo de “inspirar todas as crianças a contar mais histórias por meio da brincadeira”, a Mattel lançou a primeira Barbie com síndrome de Down. Para garantir que a boneca retratasse apropriadamente uma pessoa com a condição, a empresa trabalhou em colaboração com a Sociedade Nacional da Síndrome de Down (NDSS, na sigla em inglês).
Nos últimos anos, a linha Barbie investiu na representatividade e apresentou personagens com vitiligo, que usam cadeira de rodas, próteses e aparelhos auditivos, por exemplo. Além da boneca com Síndrome de Down, a coleção Fashionistas 2023 contará com outras novidades, incluindo um Ken com prótese de perna.
A compra está disponível online, no site americano da empresa. Por enquanto, as quantidades são limitadas e estão no valor de US$ 10,99 para os Estados Unidos. A previsão é de que cheguem aos principais varejista no verão e outono do hemisfério norte, junto com o lançamento do tão aguardado live-action da Barbie, em julho.
A Barbie com Síndrome de Down
Com o apoio da NDSS, o design da Barbie foi pensado em cada detalhe. A boneca apresenta o corpo mais curto e um torso mais longo, seu rosto é arredondado, com orelhas menores, e os olhos ligeiramente amendoados. Até as palmas das mãos foram redesenhadas. “Elas incluem uma única linha, característica frequentemente associada às pessoas com Síndrome de Down”, publicou a Mattel.
As roupas são nas cores amarelo e azul, símbolos de conscientização sobre a Trissomia do cromossomo 21. Ela também vem com órteses rosas no tornozelo, dispositivos de apoio para o corpo.
“Foi uma honra trabalhar com a Barbie”, disse Kandi Pickard, presidente da NDSS, para a Mattel. “Isso significa muito para pessoas da nossa comunidade, que, pela primeira vez, podem brincar com uma boneca que se parece com elas. Esta Barbie serve como um lembrete de que nunca devemos subestimar o poder da representatividade. É um grande passo para a inclusão e um momento que estamos comemorando”, continuou.