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Mais de 30% das crianças brasileiras bebem refrigerante antes dos 2 anos

Pesquisa do Ministério da Saúde indica que os hábitos alimentares dos pequenos andam nada saudáveis.

Por Nathália Florencio
Atualizado em 29 out 2016, 00h33 - Publicado em 21 ago 2015, 17h14

Doces, bebidas gaseificadas e outras guloseimas industrializadas passam longe do cardápio do seu filho? Infelizmente não é o que acontece em boa parte das casas das famílias brasileiras. De acordo com o terceiro volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgado pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira, 21, o consumo de produtos com alto teor de açúcar e gordura tem começado cada vez mais cedo. Realizado em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014, o estudo mostrou que 60,8% das crianças menores de dois anos de idade comem biscoitos, bolachas e bolos e 32,3% bebem refrigerantes ou suco artificial.

Os maus hábitos alimentares dos pequenos são compartilhados, também, pelos adultos, que além de não manterem uma dieta balanceada, têm dedicado cada vez menos tempo para as atividades físicas. O resultado é o aumento da obesidade entre homens e mulheres. Feito em 64 mil domicílios distribuídos em 1.600 municípios de todo o país, o levantamento apontou que 56,9% dos brasileiros com 18 anos ou mais estão com sobrepeso e uma em cada quatro mulheres (24,4%) estão obesas. Entre o sexo masculino o percentual é de 16,8%.

“O excesso de peso é um problema grave, porque é um fator de risco para doenças do coração e outros problemas crônicos. É fundamental trabalharmos o incentivo a prática de exercícios e alimentação saudável desde cedo com as nossas crianças para reverter esse quadro. As crianças, muitas vezes, ajudam na conscientização e mudança de hábito dos pais”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Número positivo

O período pelo qual as mães brasileiras dão o peito aos seus filhos também fez parte da pesquisa. E o lado bom é que o leite materno continua sendo oferecido mesmo após os primeiros seis meses de vida do bebê – tempo de aleitamento materno exclusivo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Foi demonstrado que mais da metade (50,6%) das crianças com idade entre nove e 12 meses ainda são amamentadas, complementando a alimentação depois do início das papinhas

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