Do passado ao presente: 6 diferenças na maternidade de hoje
Quantidade de filhos, entretenimento das crianças e trabalho; saiba como a maternidade mudou com o tempo
Durante os séculos, a maternidade foi se transformando. Inclusive, se considerarmos apenas as sociedades europeias até os séculos 17 e 18, a própria ideia de maternidade era uma noção muito diferente daquela que passou a ser encarada desde então.
Na Idade Média, por exemplo, a maternidade não existia da forma como entendemos hoje. Filhos de mulheres da nobreza eram deixados aos cuidados de camponesas pobres e por elas eram amamentados até atingirem certa idade.
Aliás, a própria ideia de “criança” é moderna. Antes, tratavam-se de “adultos em miniatura”, que trabalhavam sem qualquer tipo de legislação reguladora.
É claro, estamos falando de vários séculos atrás. No entanto, mesmo se pensarmos nos tempos de nossas avós ou bisavós, também podemos perceber inúmeras diferenças na maternidade. Selecionamos algumas:
1. Quantidade de filhos
Não é preciso retrocedermos tanto no tempo para percebermos essa diferença. É comum que uma pessoa nascida em meados do século passado tivesse 7 ou 8 irmãos (ou ainda mais). Esse número foi diminuindo com as gerações e hoje famílias tão prolíficas são muito mais raras.
2. Escolher a hora de engravidar
Um dos motivos de tantos filhos no passado é que as mulheres não tinham conhecimento e acesso a métodos contraceptivos e nem muita escolha: elas nasciam e eram criadas para serem mães. Hoje, essa realidade é muito diferente. É cada vez mais comum que as mulheres escolham a hora de engravidar e a quantidade de filhos que desejam (ou não) ter.
3. Trabalho
Antigamente, a maioria das mulheres se dedicava exclusivamente ao lar e à criação dos filhos. Trabalhar fora de casa era uma exceção — e as mulheres que escolhiam esse caminho tinham que enfrentar sérios preconceitos.
4. Licença maternidade
A partir do momento em que mais mulheres começaram a trabalhar fora de casa, algumas leis precisaram ser estabelecidas. A licença maternidade, por exemplo, só surgiu em 1943 e era de apenas 84 dias. Atualmente, o período é de, no mínimo, 120 dias, podendo ser estendido em alguns casos.
5. Rede de apoio
No passado, era muito mais comum a mãe contar com o apoio das avós ou familiares (que hoje trabalham ou moram longe) para a criação dos filhos. Aliás, era normal que as meninas mais velhas assumissem os cuidados dos irmãos mais novos. Hoje, a rede de apoio é bem mais restrita em muitos casos.
6. Nada de escolinha, celular ou videogame
As escolinhas eram muito mais raras num passado não muito distante. Hoje, elas são parte da rotina de crianças e até de bebês. Da mesma maneira, não existia celular, videogame e na época de nossos avós, mesmo os desenhos animados eram raros. Ou seja: a criança vivia em casa (ou nas redondezas) cercada pela mãe, pelos avós, tios, primos e irmãos, brincando na grama, na terra, na areia. De fato, a escolinha não era tão necessária como é hoje em dia.