Férias escolares, hora das crianças se divertirem. E dos pais ficarem de olho nos pequenos – sem paranoias ou transmitir medo aos filhos, vale dizer. Veja a seguir as recomendações para garantir que a estação seja pura brincadeira. 🙂
1. Analise o mar
Verifique a qualidade da água – algumas praias disponibilizam placas com essa informação. Também cheque se há buracos, ondas fortes ou correnteza. Um salva-vidas pode tirar essas dúvidas.
2. Use coletes e não boias
Crianças de praticamente todas as idades devem usar colete, mesmo que saibam nadar, no mar ou na piscina. As boias de braço, tão utilizadas, podem furar e só fazem flutuar o braço, então os pequenos ainda correm o risco de afogar a cabeça na água com elas.
3. Cuidado com as queimaduras solares
O sol em excesso lesiona a pele. Use e abuse do protetor solar e de roupas com proteção térmica. E não exponha a criança por muitas horas seguidas. Se as queimaduras mesmo assim aparecerem, lave com água e sabão, não mexa na bolha nem cubra o local com curativo.
4. Fuja dos raios
Não é brincadeira: a praia, assim como campos e outros locais abertos, é um ambiente que atrai raios. Ao ouvir a primeira trovoada ou ver a tempestade armando, busque abrigo em um local fechado. A Defesa Civil de São Paulo aconselha, ainda, a sair de piscinas e lagos, que também propiciam as descargas.
5. Escolha o lugar onde vai ficar pela piscina
O ideal é que ela possua grades de proteção que impeçam o acesso não supervisionado. Observe também se o ralo da piscina está bem tampado, para que não haja risco do cabelo da criança ser sugado para lá, acidente potencialmente fatal.
6. Supervisione de verdade
Estar do lado não é a mesma coisa do que estar de olho no filho, principalmente se ele estiver na água ou em ambientes com alta circulação de pessoas. Ou seja: nada de celular e outras distrações.
7. Verifique as condições dos brinquedos
Parquinhos públicos desconhecidos, velhos brinquedos abandonados na casa de praia… Veja se estão enferrujados, com parafusos soltos ou possuem outros problemas de conservação que podem trazer riscos às crianças.
8. Mantenha os passageiros parados na viagem de carro
A regra da cadeirinha é básica, mas em viagens longas pode ser difícil controlar os baixinhos no carro. Distraia-os com jogos de palavras e não permita a saída da cadeirinha de jeito nenhum. Lembrando que o cinto de segurança só vale para pessoas com mais de 1,45 m de altura. Abaixo disso é preciso usar assentos especiais conforme a idade e tamanho.
9. Escolha a pulseira de identificação certa
Perder uma criança na praia é um medo comum. Reforce o cuidado colocando no filho uma pulseira com seu nome e dados de contato. Mas escolha um material atóxico e resistente, que não se desprenda ou tenha pedaços que a criança possa por acaso ingerir.
10. Skate e bicicleta liberados, com o equipamento certo
Isso inclui joelheiras e cotoveleiras, mas principalmente o capacete. Segundo a ONG Criança Segura, ele evita até 85% dos casos de traumatismo craniano. A prática de esportes é bem-vinda, basta tomar estes cuidado simples.
11. Em casa, atenção redobrada
A cautela deve ser diária, mas como nas férias a prole fica mais em casa, cheque se há quinas de móveis desprotegidas ou tapetes que possam provocar escorregões. Facas e objetos pontiagudos ficam nas gavetas mais altas, já as tomadas expostas devem receber um protetor.
– Nelson Douglas Ejzenbaum, pediatra membro da Sociedade Americana de Pediatria;
– Gabriela Guida de Freitas, coordenadora nacional da ONG Criança Segura.