Como saber o sexo do bebê: exames, dicas e o que considerar
Entenda qual o nível de precisão de cada exame e quanto tempo de gestação é necessário para cada um

A vontade de descobrir o sexo do bebê é natural entre muitos pais logo após a confirmação da gravidez. Existem métodos que possibilitam essa identificação a partir da oitava semana, mas a precisão costuma melhorar conforme a gestação avança. Em geral, o sexo do bebê é revelado a partir do quarto mês, dependendo do exame escolhido.
Quando é o momento ideal para saber o sexo do bebê?
O sexo pode ser identificado em diferentes fases da gravidez, conforme o método utilizado. Veja os principais exames disponíveis, com suas vantagens e limitações:
- Exame de sangue de sexagem fetal: pode ser feito a partir de 8 semanas, apresenta alta precisão, mas não é coberto por planos de saúde, exigindo pagamento integral.
- Exame de urina: disponível a partir de 10 semanas, mas pouco acessível e com oferta limitada.
- Diagnóstico pré-natal não invasivo: feito a partir de 10 semanas, identifica o sexo e também síndromes genéticas, porém não está disponível na rede pública.
- Exames genéticos invasivos: realizados a partir de 10 semanas, indicados apenas em casos de risco, pois apresentam possibilidade de complicações.
- Ultrassonografia: geralmente mais confiável a partir da 16ª semana, mas depende da posição do bebê e da experiência do profissional.
O papel do ultrassom na identificação do sexo
O ultrassom é o exame mais comum para saber o sexo do bebê devido ao seu baixo custo e facilidade de acesso. No entanto, o bebê pode estar em posições que dificultam a visualização dos órgãos genitais.
No primeiro trimestre, entre 11 e 14 semanas, alguns profissionais tentam identificar o sexo observando o tubérculo genital, mas a margem de erro é maior. A confirmação mais precisa costuma ocorrer no ultrassom morfológico do segundo trimestre, a partir da 20ª semana, quando os órgãos sexuais estão mais desenvolvidos.
Vantagens e desvantagens dos principais testes
- Exame de sangue de sexagem fetal: apresenta até 99% de precisão e pode ser feito cedo, mas tem custo elevado e não é coberto por planos de saúde.
- Testes genéticos invasivos: oferecem precisão, porém trazem risco e são indicados para casos específicos.
- Testes de urina: simples e rápidos, mas sua disponibilidade é limitada e a confiabilidade pode variar.
- Testes de farmácia e métodos populares: não possuem respaldo científico e podem gerar dúvidas, especialmente em gestações múltiplas ou uso de hormônios.
Simpatias e métodos populares para prever o sexo
Muitas famílias recorrem a simpatias e lendas para tentar prever o sexo do bebê. Entre elas, estão a análise da forma da barriga, a velocidade dos batimentos cardíacos e tabelas como a chinesa, que cruzam idade lunar da mãe e mês da concepção para indicar se é menino ou menina.
Esses métodos não têm comprovação científica e devem ser encarados como entretenimento, sem expectativas reais de precisão.