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Como escolher o sapatinho do bebê

Você sabe o que levar em conta na hora de escolher os calçados dos seus filhos? É preciso ficar atento a itens que vão além da beleza.

Por Patricia Golini (colaboradora)
Atualizado em 25 nov 2016, 19h29 - Publicado em 19 Maio 2015, 11h25

Os sapatos certos podem fazer muito pelo desenvolvimento da criança. Além de deixá-las mais bonitas, estilosas e completar o visual, o calçado ideal a ajudará a andar melhor e sentir mais segura na hora dos passeios e brincadeiras. Para orientar você nesta escolha, confira as dicas dos especialistas:

Idade da criança: até os 12 meses, que é quando o bebê geralmente começa a dar os primeiros passos, o sapato é basicamente um acessório que acompanha a roupinha. Até esta idade, o aconselhável é que o pé fique bem confortável. Então, priorize materiais como lã e tecidos leves e com solado pouco resistente. Já quando o bebê vai para o chão e começa a andar, priorize os calçados que dão firmeza aos pés da criança. Assim, ela se sentirá segura para dar os primeiros passos. Conforme a criança cresce, os modelos podem ir variando: tênis, sandálias e papetes sempre têm espaço na sapateira dos pequenos.

Flexibilidade: esta característica é essencial para todos os calçados. A sola do sapatinho terá de seguir os movimentos do pé durante o andar, principalmente na hora em que a criança deposita seu peso sobre os dedos. Calçados com solado muito resistente podem prejudicar o desenvolvimento dos pequenos. Opte por aqueles que possuem solas de borracha e evite as fabricadas em couro pouco flexível ou madeira.

Tamanho: para que o sapato dure alguns meses a mais, muitos pais acabam escolhendo um par com a numeração maior que o pé da criança. Mas esqueça isso! Se o calçado estiver largo ou grande para o bebê, ele terá dificuldades para se equilibrar, deixando-o inseguro nas primeiras passadas, o que pode causar tropeços e quedas.

Albertiniz/Thinkstock/Getty Images Albertiniz/Thinkstock/Getty Images

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Solado: é importante que a sola do calçado tenha ranhuras. Essa textura cria atrito entre o calçado e o solo, evitando que a criança escorregue. Até os 12 meses, o ideal é que essa sola seja quase imperceptível, já que até esta idade, o sapato funciona como um adereço ou simplesmente está ali para deixar o pé aquecido. Já do primeiro ao terceiro ano, o ideal é que a sola seja fina, para que se torne o mais flexível possível e seja capaz de acompanhar os movimentos do pé do bebê. Quando a criança completa seus três anos, o pé está um pouco maior e o solado já pode ser mais grosso, porém, é essencial que continue confortável.

Material: os sapatinhos em couro resistente e verniz podem ser usados em ocasiões especiais. No dia a dia, os pais devem optar por calçados feitos em lona, nylon, camurça, tecido e alguns tipos de plástico, que não incomodem o pé da criança. Esses materiais, além de super práticos na hora da limpeza, são mais leves e mais flexíveis, deixando o pé da criança mais confortável. Além disso, avalie se o calçado escolhido tem uma boa sustentação no calcanhar. O pé da criança deve ficar sempre junto da palmilha. Se há esta movimentação, sinal de que o calçado não é o ideal.

Modelo: para escolher o modelo, nada melhor que avaliar o ambiente. Se a criança vai ao parquinho ou à escola, ela precisará se sentir segura para aproveitar as brincadeiras. Nos dias mais quentes, as sandálias e papetes estão liberadas, desde que contenham fechamentos para assegurar que o pé da criança fique sempre em contato com a palmilha. Os sapatos com velcro são a melhor opção para os pés pequeninos, já os sapatos com cadarço podem ser usados quando a criança estiver maior, por volta dos quatro anos. Os saltos estão proibidos. Durante a infância, a criança ainda não tem coordenação para se equilibrar sobre saltinhos. Então, o modelo deve ter a sola uniforme e baixa. Os tênis são ótimas opções para os dias de frio, já que eles sustentam o pé da criança e dão segurança no andar. Só evite que a criança se apegue aos calçados usados especificamente para praticar esportes, como as chuteiras. Já, quando o assunto são as botas, melhor mesmo é usá-las eventualmente, respeitando sempre a flexibilidade e o conforto da criança.

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