Sabe aquela preocupação sobre como o seu cachorro vai se comportar quando você voltar da maternidade com um bebê nos braços? Se ele vai estranhar, ficar agressivo, sentir ciúmes… Esses receios são comuns, claro, mas nem sempre estão presentes na vida familiar. O simpático Jpeg – “parte Boxer, parte Staffy, parte vira-lata e todo amor”, segundo a descrição do seu próprio perfil no Instagram – já estava preparado para ser o melhor amigo de Addie Belle antes mesmo de conhecê-la.
Isso porque Addie chegou ao mundo 14 semanas antes do esperado, pesando pouco mais de 680 gramas, e acabou passando 105 dias na UTI neonatal e mais oito longos meses no hospital. Nesse meio-tempo, Jpeg – que foi adotado pela família Durfee após ser abandonado quando tinha apenas 12 semanas – já se apegava à menina: segundo a mamãe Stephanie Durfee, ele costumava cheirar o cobertorzinho que a pequena usava ainda fora de casa e dormia com ele.
Quando Addie finalmente pôde ir para casa, a amizade se tornou real e o cãozinho – a essa altura já com um ano de vida – se fez um verdadeiro protetor. Embora filhote, Stephanie conta que ele se acalmou no instante em que viu a bebê pela primeira vez. Como a menina enfrenta algumas complicações médicas por ter nascido prematura, tendo que se alimentar por um tubo, Jpeg sabe que precisa ser cuidadoso.
E o companheirismo é o dia todo. Jpeg está sempre deitado na porta dos cômodos em que Addie está e costuma se colocar entre ela e qualquer pessoa diferente que se aproxime. O cão ajuda até no tratamento: como existe a possibilidade de que a menina tenha paralisia cerebral, engatinhar é uma forma de enfrentar o problema e, para a pequena, não há incentivo maior do que se movimentar até o amigo, recebendo muitas lambidas como recompensa.