7 situações desafiadoras que os pais de bebês de 2 anos enfrentam
Só quem é pai e está passando por essa fase sabe como é difícil lidar com os ataques de birra, os gritos e choros tão característicos dessa faixa etária.
Seu filho era uma criança tranquila, com um bom comportamento, acostumado a respeitar ordens, mas as coisas começaram a mudar quando ele estava perto de completar 2 anos? Calma, vocês não são os únicos pais que enfrentam isso. Nessa faixa etária, os pequenos passam pela chamada adolescência do bebê – ou o famoso “terrible twos“. É nessa fase que eles aprendem a lidar com os sentimentos e se descobrem enquanto indivíduos, com vontades próprias.
Diante de tantas transformações, é normal ficar perdido e não saber qual é a melhor forma de agir com a criança que não aceita ser contrariada. Para mostrar que vocês não estão sozinhos nessa difícil missão, perguntamos aos nossos leitores do Facebook quais são as situações mais complicadas que eles já enfrentaram com os pequenos de 2 anos de vida. Veja com qual (ou quais) você se identifica!
1. Mudança de comportamento
Na enquete, muito pais relataram que essa foi a modificação mais impactante que aconteceu quando o filho estava próximo de completar 2 anos. Grace Senna, que é mãe da Esther, de 1 ano e 11 meses, falou sobre a experiência que tem tido com a pequena: “Ela fala, anda, descasca as bananas que vai comer. Sempre foi sorridente, brincalhona, observadora, mas de um mês pra cá ela tem ficado mais exigente. As coisas têm que ser no tempo dela. Paciência pra quê? Tem dias que nada está bom! Nem chão, nem colo! Às vezes se irrita e fica difícil entender o que ela quer (ela não fala perfeitamente, mas se expressa muito bem) e aí fica ainda mais irritada!”. Apesar das dificuldades, o importante é que os pais estabeleçam limites e mantenham a calma porque, sim, essa crise passa. “É uma idade que realmente requer mais trabalho porque os bebês nos desafiam o tempo todo e pensam que podem nos enfrentar, fazer do jeito deles e, muitas vezes, nos desesperamos. Eu, com a experiência com três filhos, concluí que precisamos de muita paciência e firmeza. Eles precisam entender que a mamãe e o papai mandam e não o contrário”, opinou Samara Oliveira de Sousa.
2. Aumento das birras
Nessa idade, os pequenos começam a testar os limites dos pais e a fazer birras quando os seus pedidos não são atendidos. A Dolce Silva contou que está tendo dificuldades para lidar com o comportamento da filha de 2 anos e 3 meses. “Ela rabisca as paredes, puxa toalhas e lençóis de seus devidos lugares. Quando é contrariada, ela se joga no chão, se contorce toda e chora como se os ossos estivessem quebrando. Ela puxa os meus cabelos, sobe nas cadeiras, na mesa, despenteia o próprio cabelo, pede água pra beber e joga tudo no chão, come do meu prato, quebra o meu celular, liga para as pessoas e grava áudios no WhatsApp, demora pra dormir, chora gritando, atira objetos em mim, no pai e nas avós, não para sentada um minuto, vou ao banheiro e ela vai junto… E, para completar, ainda mama muito no peito, chegando ao ponto de arrancar minha roupa na rua e não sabe falar quase nada”, relatou a mamãe. Fátima Aparecida também enfrenta uma situação semelhante com a sua pequena: “A minha, quando contrariada, se joga no chão! Antes de ser mãe achava um absurdo esse comportamento. Hoje tenho outra visão: coitadas de nós, mães”.
Onde foi parar aquele bebê bonzinho, que aceitava o “não” e mantinha a calma? Uma das grandes reclamações dos pais é justamente a ausência de tranquilidade dos baixinhos. “Quantas mudanças depois dos dois anos! Minha filha não tem paciência. Se irrita e só faz o que quer. Chora sem motivos. Grita. Não quer ir para a escola. Escolhe suas roupas, mudou a alimentação, só come quando está a fim. Difícil. Cada dia realmente é um novo dia. Vamos lidando com ela da melhor forma”, comentou Vanessa Farias, mãe de Ana Clara, de 2 anos e 7 meses. Mas é claro que ela não está sozinha: outros pais passam pela mesma situação. “A minha princesinha tem 2 anos e 6 meses. Ela era bem calminha, tranquila, mas de uns tempos pra cá tem se mostrado impaciente, birrenta. Tudo tem que ser como ela quer. Sempre converso, mas ela está em uma fase que não quer saber. Quando a gente não faz suas vontades, ela chora até cedermos aos caprichos”, escreveu a leitora Tati Lima.
4. Dramatização por qualquer motivo
Se as birras acabam fazendo parte da rotina da família com uma criança nessa faixa etária, o drama também ganha o seu espaço – alguns pequenos poderiam até ganhar um prêmio pela atuação que fazem só porque não podem fazer o que querem, na hora que querem. Gabriela é mãe da Manu, que completará 2 anos em alguns dias, e sabe bem disso. “Quem diria que tudo o que trabalhamos ao longo dos seus 1 ano e 11 meses está indo por água abaixo. Ela está ficando bem ‘surdinha’ e tenta bater nas pessoas. Mando pedir desculpas e me fala que não. Se a faço dar um beijo, ela morde. Não quer mais dividir os brinquedos, tenta me manipular, fazer birra. Comigo e com o pai ela não voa muito alto, mas sempre tem a avó para fazer as vontades. De uns dias pra cá aprendeu que pode gritar – qualquer coisa é motivo de gritos. E é uma artista: ganha um não e vai para o canto fazer drama”, revelou Gabriela.
5. Resistência para fazer as atividades diárias
Se antes tomar banho, comer e ir para a escolinha eram tarefas realizadas facilmente, com a chegada da alarmante idade isso tudo pode mudar. Nesse momento, os pais ficam preocupados em administrar a situação e manter a calma. Carina Dornelles é mãe de Elis, de 2 anos, e percebeu que o comportamento da pequena mudou com 1 ano e meio: “Para trocar a fralda, sempre o mesmo ritual… Ela nunca quer, sai correndo pelada, como se fosse uma grande brincadeira. Mas para colocar é quase sempre na pirraça! Ela tem muita personalidade e, com calma, paciência e muita, muita repetição está lentamente melhorando! Ela sabe que é a princesa da casa e tem todo o meu amor”.
6. Mais possessivos do que nunca
Também é nessa faixa etária que as crianças podem começar a demonstrar o sentimento de ciúmes e posse. Suelen Riesemberg é mãe de duas meninas: uma de 7 anos e outra de 2 anos e 3 meses e falou um pouco sobre a sua experiência. “A pequena mudou depois dos 2 anos. Ficou mais possessiva, não deixa a irmã chegar perto dos brinquedos, das roupas e, acreditem, da mamãe também. Elas já chegaram a grudar nos cabelos uma da outra por causa de algum objeto. Como se não bastasse essa loucura toda do dia a dia, a pequena exige atenção, colo e mama no peito a hora que quer – se não dá, ela grita: ‘AGORA’ e vem puxando a minha blusa em qualquer lugar. Vou contar que não está sendo fácil”, comentou.
7. Julgamentos de todos os lados
A missão de criar e educar uma criança não é nada fácil. Mas o problema é que nem sempre as pessoas exercitam a sororidade e empatia com as mães. Nataline Nascimento confessou que está passando por isso. “Minha filha Emilly tem 2 anos e 2 meses. Ela era um doce de menina, supercarinhosa, mas desde o mês passado está muito birrenta. Ela se joga no chão, grita, briga com a irmã de 6 anos, chora para dormir e para acordar. Li uma matéria que diz que nessa fase devemos dar mais atenção porque o que eles mais querem é amor, mas dizem que estou mimando-a demais. Realmente não sei o que fazer”, desabafou na rede social. Wine Rodrigues Vieira, que tem filhos de 2 anos e 9 meses e de 1 ano e 4 meses, sabe bem o que é isso: “Às vezes quero fugir de tanta vergonha que passo ou até raiva. É difícil educar dois meninos pequenos nos dias de hoje, com tanta gente se intrometendo e criticando. Aí tem essa bendita fase que está me deixando mais louca ainda”. Por isso, não julgue uma mãe ou um pai que está passando por essa situação e, sim, ofereça ajuda para que eles possam enfrentar a crise com apoio e amor.