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Esta música pode ajudar seu bebê a dormir, afirma estudo

Ouça a canção que cientistas do Reino Unido comprovaram ser capaz de diminuir a agitação do recém-nascido e gerar aquele "soninho" mais rápido

Por Isabelle Aradzenka
Atualizado em 20 dez 2022, 17h06 - Publicado em 20 dez 2022, 16h59

Para acompanhar a hora do sono do bebê, escolha uma melodia bem contente! Essa é a dica de ouro de pesquisadores da Universidade de Dundee, no Reino Unido. Após analisar o comportamento de mais de 100 recém-nascidos, eles descobriram que músicas “alegres” ajudam a deixar os bebês mais sonolentos, quando comparadas a outras faixas.

O estudo – publicado nesta segunda-feira (19) na revista acadêmica Psychological Studies –  foi conduzido com crianças entre 0 e 3 dias de vida em três momentos diferentes. No primeiro, intitulado de linha base, elas deveriam permanecer em um ambiente sem música. Em seguida, eram tocadas as canções de ninar Das singende Känguru, uma melodia “feliz”, e Fais Dodo, a “triste”, em ordem aleatória.

Após gravar quadro a quadro os movimentos dos bebês e acompanhar as frequências cardíacas, os pesquisadores fizeram alguns achados.

O movimento dos olhos das crianças diminuíram enquanto ambas as cantigas tocavam, o que indica que toda música tem um efeito calmante. No entanto, comportamentos relacionados à angustia (como o alongamento das pernas)  foram identificados em intervalos mais longos durante a exposição à melodia triste. Já os níveis de excitação e frequência cardíaca diminuíam e a sonolência aumentava quando as crianças ouviam a faixa alegre, Das singende Känguru.

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“Este estudo fornece evidências de que os recém-nascidos reagem de maneira diferente a músicas alegres e tristes, principalmente mostrando sinais de diminuição da agitação e possivelmente aumento da atenção”, afirma a pesquisa. Para os cientistas, é provável ainda que o canto materno possa ser mais poderoso para provocar respostas emocionais nos bebês e, portanto, mais pesquisas sobre o assunto devem ser produzidas.

“Nossos resultados mostram que os recém-nascidos reagem às emoções na música, apoiando a noção de uma musicalidade humana genérica, possivelmente inata (de nascença). Ainda assim, não está claro o ponto em que os bebês percebem com precisão as batidas – ou seja, quando começam a realmente sentir emoções através da música”, disse Emese Nagy, do departamento de Psicologia da Universidade.

De acordo com a instituição, os achados da pesquisa indicam a possibilidade de usar a musicoterapia como uma intervenção calmante tanto em maternidades quanto em ambientes domésticos.

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