Continua após publicidade

Covid-19: Escolas de São Paulo poderão determinar próprio limite de alunos

Instituições de ensino passarão a funcionar não mais por percentual de alunos, mas pelo distanciamento de 1 metro dentro da sala de aula.

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 9 jul 2021, 13h17 - Publicado em 16 jun 2021, 17h28

Após a notícia de adiantamento do calendário vacinal contra a covid-19, com previsão de que toda população adulta esteja vacinada até setembro, o governo de São Paulo anunciou o novo planejamento voltado à educação, na coletiva de imprensa de terça-feira (16). Nesta nova fase, as instituições escolares serão responsáveis por determinar o limite de estudantes que conseguirão comportar.

“A partir de agosto, cada escola deverá determinar a capacidade de acolhimento total de alunos de acordo com a sua realidade, desde que seja respeitado todos os protocolos de prevenção, como uso de máscara, álcool em gel e distanciamento mínimo de um metro entre os estudantes na sala de aula”, explicou João Dória, governador do estado.

Rossieli Soares, secretário da Educação de São Paulo, ainda completou que o funcionamento das escolas passa a não ser mais por limitação de percentual, mas regra de um metro. “Por exemplo, temos escolas com capacidade física de 3.000 alunos, mas têm apenas 350 matriculados. Essa instituição poderá estar com 100% de funcionamento, porque ela conseguirá um metro de distanciamento entre os estudantes na sala de aula”, detalha o representante.

Só que para isso funcionar, é preciso testar

Junto com o adiantamento da vacinação dos profissionais da educação e acompanhamento do desenvolvimento do coronavírus até o começo de agosto para saber se a decisão será mantida, o governo de São Paulo também anunciou a compra de testes.

Com três milhões de exames adquiridos e destinados a quem trabalhará nas escolas e também aos alunos da rede pública estadual, Rossieli informou que a testagem acontecerá de três formas diferentes:

  • Caso sintomático, o que já vem sendo feito em parceria com as escolas da prefeitura;
  • Quando há ocorrência de dois ou mais vínculos epidemiológicos, isto é, testagem de diferentes pessoas da escola quando dois ou mais indivíduos do mesmo ambiente escolar desenvolveram a doença no mesmo período e é preciso saber se houve contaminação geral;
  • Monitoramento sentinela, ou seja, testagem mensal ou bimestral para acompanhamento de como está a repercussão do vírus Sars-Cov-2 nas instituições de ensino.

Mesmo com tais medidas de prevenção, o secretário pontuou que a volta presencial às atividades escolares ainda não é obrigatória no mês de agosto e caso as instituições sintam-se mais confortáveis em funcionar com rodízio de alunos, será permitido que ele continue a acontecer normalmente.

Publicidade