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Como ajudar a criança a não ter medo do escuro?

Compreensão e paciência são chaves para superar esse temor tão comum diante do desconhecido

Por Maurício Brum
29 out 2024, 14h25
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Reorganizar o quarto para torná-lo mais confortável à noite pode ser uma maneira de garantir que a criança consiga adormecer mais facilmente (Freepik/Reprodução)
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O medo do escuro é uma constante na infância — e, na verdade, tem muito adulto que ainda não superou esse temor. Associado a uma incerteza sobre aquilo que não pode ser visto, gerando fantasias assustadoras sobre uma ameaça oculta, esse medo pode gerar vários incômodos, como a dificuldade para adormecer.

Confira algumas dicas para ajudar as crianças a lidar com essa situação.

Escute e não menospreze o medo

Tenha paciência e faça o seu melhor para ouvir os motivos que levam a criança a ter aquele medo. Frases como “é só o escuro” ou “não tem nada ali” podem ser pouco úteis quando é justamente o desconhecido que provoca tantos receios.

Crie uma situação em que o pequeno se sinta confortável para compartilhar suas angústias e sentimentos, explique que ter medo é normal, e dê razões para mostrar por que ele pode se sentir seguro.

Reforce que a criança não precisa se sentir envergonhada por ter medo – conte sobre seus próprios temores. Se você teve medo do escuro e superou, uma boa maneira de fortalecer essa conexão é contar sua experiência para deixar para trás esse temor.

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Mude a organização do quarto

Feita a conversa, crie novas maneiras para que a criança se sinta segura. Reorganizar o quarto de modo que a escuridão não seja tão esmagadora pode ser uma maneira de garantir que o pequeno consiga adormecer mais facilmente.

Vale deixar uma fresta da porta entreaberta para que entre luz, evitando que o quarto fique totalmente às escuras. Também ofereça opções como deixar a criança com uma lanterna à mão, ou um abajur de fácil acesso ao lado da cama, para que ela possa ligar a luz e se tranquilizar em um momento de temor.

Conte com ajuda de um profissional

Caso os temores persistam e se tornem paralisantes, pode ser necessário recorrer a outras técnicas. Nessas situações, é importante contar com o apoio de um psicólogo especializado em desenvolvimento infantil, que poderá ajudar a entender as origens do medo e as abordagens que mais funcionam naquele caso.

Lembre-se sempre que nenhuma criança é igual à outra. O que funciona para uma pode não ser ideal para outra quando o assunto é deixar os temores para trás.

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