Deveria ser apenas mais um dia em um parque aquático de Illinois, nos EUA: ao perceber que a filha Ava, de um ano e dois meses, estava com fome, Brei Theisen foi até o canto da piscina e a amamentou. Mas, assim que a bebê acabou de mamar, Brei foi abordada pelo gerente do Wood River Aquatic Center, que havia sido chamado por um guarda-costas.
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“De repente, ele chegou do meu lado e disse ‘Preciso que você seja mais discreta, porque você está ofendendo outras pessoas e não posso permitir que isso aconteça’”, conta.
Com o sangue quente que só uma mãe tem quando ameaçam a alimentação de seu bebê, Brei não pensou duas vezes ao responder. “Eu disse a ele: ‘Não vou cobrir a cabeça da minha filha debaixo deste sol de mais de 30 graus. As pessoas que estão na praça de alimentação também precisam cobrir as cabeças?’”
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Lembrando que Illinois tem leis específicas que garantem a todas as mães o direito de amamentar em público e as incentivam a abrir processos contra estabelecimentos que tentem impedi-las, Brei pediu para falar com alguém superior ao gerente.
A situação só piorou. Uma mulher que se apresentou como responsável pelo local a levou até um banheiro e perguntou por que ela não amamentava ali, já que não parecia ter problemas em trocar a roupa da bebê naquele local. Brei foi embora “para nunca mais voltar”.
Mais tarde, o Wood River Aquatic Center lançou uma nota que diz: “Nosso gerente e nossa equipe foram totalmente informados sobre as leis e irão incorporá-la ao treinamento de todos os funcionários imediatamente. Pedimos desculpas à mãe e à criança por qualquer transtorno que possamos ter causado a elas”.
Brei manteve sua posição e mandou novamente o recado às mães que amamentam em público e são humilhadas: “As pessoas da praça de alimentação devem se cobrir? A amamentação não deve ser um ato sexualizado”.