Consultora sugere receitas e atividades para as crianças comerem melhor
Em seu novo livro, “Dêxa Eeuuu!!!”, Mayra Abbondanza propõe a inclusão dos pequenos na cozinha para facilitar a alimentação infantil.
Que mãe nunca sofreu por achar que o filho “não come” (mesmo que, na verdade, ele estivesse comendo o suficiente)? Ao lado de “acho que não vou dar conta!!!”, este é provavelmente o desabafo mais comum da maternidade durante a primeira infância dos pequenos.
Para a consultora de alimentação Mayra Abbondanza, a insegurança sobre a alimentação infantil nasce se não houver proximidade entre crianças e comida; se elas não tiverem intimidade com frutas, legumes, verduras e ingredientes variados de receitas.
Por isso, há 10 anos a também engenheira de alimentos se dedica a promover essa aproximação e ajudar as famílias a acabar com a reclamação de que alguém ali “não come”.
Sua mais recente iniciativa nesse sentido é o livro “Dêxa Eeuuu!!!”, que foi viabilizado por um financiamento coletivo, já está em pré-venda no site de Mayra e chegará às livrarias físicas e online no dia 1º de agosto. Nele, ela traz 80 receitas e atividades para as crianças fazerem com os pais.
Um exemplo de receita:
E dois exemplos de atividades:
“É para as crianças serem parte do processo, um convite para os pais abrirem a cozinha para elas”, afirma Mayra. “As atividades são mecanismos para colocar a teoria das receitas em prática. Minha intenção é incentivar a mudança de hábitos.”
Tudo é organizado por faixa etária, a partir dos 6 meses de vida. Ela esclarece o que deve ser esperado das crianças em cada idade e as divide em atento (até 1,5 ano), xeretinha (de 1,5 ano a 3 anos), infiltrado (de 4 a 7 anos), se achando (de 8 a 11 anos), sabe tudo (de 12 a 15 anos) e protagonista gourmet (acima de 15 anos). Entenda melhor:
O diferencial, Mayra destaca, é o formato do livro. “Ele é pensado para os pais e para os filhos. A gente pensa que os adultos têm domínio na cozinha, mas não é verdade. Temos hoje uma geração de mães e pais que não sabem cozinhar, porque não foram incentivados. No fim, com as receitas e as atividades, todos acabam aprendendo”, acredita.
Dessa união, a consultora espera a paz na cozinha e o fim da angústia de achar que o filho não come bem. Com um pouco de sujeira na cozinha, que é natural quando as crianças se soltam diante dos ingredientes. E sem neuras com isso, tá? 😊