Unha encravada em bebê: como cuidar e evitar esse problema comum nos primeiros meses de vida

Saiba como cuidar da unha encravada do seu bebê e quando buscar um especialista

Por Naju Maciel
26 Maio 2025, 12h00
pé de bebê menina
 (Pixabay/Pexels)
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Unhas encravadas em bebês podem parecer um problema raro, mas são mais frequentes do que muitos imaginam. A boa notícia é que, na maioria das vezes, a condição pode ser evitada com práticas simples no dia a dia. Entender os sinais, saber como agir e prevenir são os primeiros passos para garantir mais conforto ao bebê e tranquilidade aos pais.

Por que as unhas encravam nos bebês

Desde os primeiros dias de vida, o formato dos dedinhos dos bebês e a forma como as unhas crescem podem favorecer o encravamento. Em muitos casos, os cantos da unha crescem para dentro da pele, o que causa dor e inflamação. A situação é comum principalmente nos pés, já que os dedos ainda são muito fechadinhos, com pouco espaço para que a unha cresça livremente. Além disso, há bebês que já nascem com uma predisposição genética para esse tipo de problema.

Outros fatores também podem contribuir, como o corte incorreto das unhas ou o uso de calçados muito apertados, mesmo que sejam apenas meias ou sapatinhos leves. Quando não há espaço suficiente, a unha pode ser pressionada contra a pele, favorecendo o surgimento de inflamações.

Sintomas mais comuns que merecem atenção

Identificar uma unha encravada em um bebê é relativamente simples. Os principais sinais incluem:

  • Vermelhidão na pele ao redor da unha;
  • Inchaço no dedinho afetado;
  • Sensibilidade ou dor ao toque, com o bebê demonstrando desconforto;
  • Calor local, indicando inflamação;
  • Presença de pus, nos casos mais avançados, sugerindo infecção.
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Se o bebê estiver mais irritado que o normal, especialmente durante a troca de roupa ou ao tocar os pés, é bom verificar se há alguma unha encravada.

Cuidados diários que ajudam a prevenir

Manter a rotina de cuidados com as unhas é essencial para evitar o encravamento. Veja o que pode ser feito no dia a dia:

  • Corte regular das unhas: nas mãos, a cada semana; nos pés, a cada 15 dias. As unhas crescem rápido e, se não forem cortadas corretamente, podem encravar.
  • Use cortadores ou tesourinhas específicas para bebês, com pontas arredondadas. Isso evita acidentes e proporciona cortes mais delicados.
  • Evite arredondar os cantos das unhas. O ideal é cortá-las retas, para que cresçam sem invadir a pele.
  • Escolha roupas e calçados confortáveis, que não apertem os dedos. Mesmo as meias devem ser observadas para garantir que não pressionem os pés do bebê.
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O que fazer se a unha já estiver encravada

Quando o problema já apareceu, é possível cuidar da unha em casa com medidas simples, desde que o caso não seja grave. Algumas práticas que podem ajudar:

  • Banho de água morna com sabão neutro por cerca de 10 minutos, duas vezes por dia. Isso ajuda a reduzir a dor e amolecer a pele.
  • Compressas com chá de camomila morno podem aliviar a inflamação. A camomila tem propriedades calmantes e anti-inflamatórias suaves.
  • Cremes cicatrizantes ou pomadas anti-inflamatórias só devem ser usados com orientação médica.

Esses cuidados costumam funcionar bem nos casos leves. No entanto, se houver pus, febre ou se o desconforto persistir, é hora de buscar ajuda médica.

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Quando procurar o pediatra

A presença de secreção amarelada, aumento da vermelhidão ou inchaço e sinais de dor constante são indícios de infecção. Nesses casos, é importante consultar o pediatra, que pode indicar o tratamento correto ou encaminhar para um dermatologista pediátrico, se necessário.

O cuidado com as unhas é apenas mais um entre tantos detalhes na rotina dos primeiros meses de vida do bebê, mas pode fazer diferença no bem-estar da criança. Ao observar os sinais, agir com calma e manter os cuidados de prevenção, é possível evitar complicações e garantir mais conforto para os pequenos.

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