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Tontura em crianças e bebês: saiba as principais causas e quando procurar ajuda

Entenda o que pode causar tontura nos pequenos e quando buscar ajuda médica

Por Redação Pais e Filhos
16 out 2025, 07h00
Criança sendo examinada na cama. Ela é menina, tem por volta de 5 anos, tem o cabelo castanho e crespo preso em duas tranças. Está sentada na cama, de costas para a foto, em meio aos lençois. Há duas mãos de um médico examinando sua respiração e batimentos cardíacos com aparelho.
 (Cottonbro/Pexels)
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A desorientação, também chamada de instabilidade ou vertigem, é uma alteração na forma como a criança percebe o ambiente ao redor. Esse mal-estar pode aparecer como tontura, desequilíbrio nas pernas, sensação de que tudo gira ou até mesmo desconforto estomacal. Embora seja mais comum em adultos, também pode surgir na infância e precisa de atenção dos pais.

Pode aparecer em qualquer idade

Os episódios de instabilidade podem ocorrer em qualquer fase da vida, da infância à fase adulta. Estima-se que cerca de 30% das pessoas terão pelo menos um episódio de desorientação ao longo da vida.

Nos pequenos, as manifestações podem ser mais difíceis de perceber porque eles ainda não sabem descrever com clareza o que estão sentindo. Por isso, é importante que os responsáveis conheçam os sinais e saibam identificar mudanças no comportamento.

Causas mais comuns em crianças

Algumas condições estão entre as causas mais frequentes da desorientação na infância:

Cinetose (enjoo de movimento): costuma começar a partir dos 6 ou 7 anos, atingir o auge entre 9 e 10 anos e melhorar no fim da adolescência. Ocorre principalmente em viagens de carro, barco ou avião, com sintomas como náusea, suor excessivo e mal-estar.

Rotação Posicional Paroxística Benigna (RPPB): surge quando pequenas partículas dentro do ouvido interno se soltam, provocando tontura. Pode ser desencadeada por impactos físicos ou movimentos bruscos.

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Cefaleia Posicional (enxaqueca com vertigem): comum em jovens, causa dores de cabeça acompanhadas de episódios de instabilidade.

Desorientação em bebês

Nos lactentes, os episódios de instabilidade são raros. Quando acontecem, geralmente aparecem como desconforto estomacal, vontade de vomitar ou regurgitar sem expulsar líquido. Como o bebê não consegue relatar o que sente, o diagnóstico depende da observação dos pais e da avaliação médica.

Como a criança demonstra os sintomas

Explicar a sensação de desorientação pode ser difícil até para um adulto. No caso das crianças, o vocabulário limitado faz com que elas usem comparações com situações do dia a dia. Alguns relatos comuns incluem:

“Parece que estou no carrossel”;

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Sensação de que os objetos estão balançando;

Impressão de que vai cair ou que o chão se move;

Percepção de que paredes e muros se aproximam;

Desequilíbrio ou giros constantes;

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Essas descrições podem ajudar os pais a identificar quando o filho está passando por um episódio de instabilidade.

Quando procurar ajuda médica

Na maioria das vezes, a desorientação é passageira, mas também pode indicar alterações no sistema responsável pelo equilíbrio. Esse sistema envolve o ouvido interno, os nervos e áreas do cérebro que trabalham em conjunto para manter a postura. Além disso, a instabilidade pode estar associada a problemas circulatórios, metabólicos ou hormonais.

Se a criança apresentar episódios frequentes de tontura, queda de equilíbrio ou dificuldade para se manter firme, é essencial procurar atendimento médico. A avaliação profissional garante um diagnóstico correto e um tratamento adequado.

Nem sempre é labirintite

Muitos associam a desorientação à labirintite, mas essa é apenas uma entre várias possíveis causas. Existem mais de 40 condições diferentes que podem provocar os mesmos sintomas. A verdadeira labirintite é rara e costuma estar ligada a infecções virais ou bacterianas no ouvido interno.

Por isso, é importante não fazer um auto diagnóstico. Diante de sinais persistentes, os pais devem buscar ajuda médica para entender a origem do problema e oferecer mais segurança à criança.

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