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No Dia Mundial da Pneumonia, organizações lançam apelo contra a doença

Em comunicado, Unicef alerta que, em 2018, a "epidemia esquecida" matou uma criança de menos de 5 anos a cada 39 segundos.

Por Carla Leonardi
Atualizado em 12 nov 2019, 18h59 - Publicado em 12 nov 2019, 18h24

Hoje, 12 de novembro, é o Dia Mundial da Pneumonia. A data proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância de prevenir a doença que aparece como principal causa de morte de crianças com até 5 anos de idade.

Segundo a Unicef, agência da ONU para a infância, a pneumonia é conhecida como a “doença esquecida”, por não ser prevenida da forma como poderia e deveria. Segundo comunicado divulgado ontem, em 2018 a doença respiratória levou a óbito mais de 800.000 crianças. Por isso, além da Unicef, outras cinco organizações lançaram o texto em forma de apelo a uma “ação mundial”. “A maioria dos falecimentos afeta crianças de menos de dois anos, incluindo 153 mil em seu primeiro mês de vida“, alertam.

A pneumonia é uma infecção respiratória aguda, que pode ser causada por fungos, vírus ou bactérias, atingindo os pulmões e dificultando a respiração e a absorção de oxigênio. Embora exista vacina apenas contra a pneumonia bacteriana, é importante lembrar que, quando diagnosticada rapidamente e tratada de forma adequada, a doença dificilmente se agrava. Por isso, a importância de sempre reforçar a necessidade de prevenir e de procurar tratamento o mais rápido possível, além, é claro, de oferecer políticas públicas efetivas na área da saúde.

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Esta é uma epidemia global esquecida que precisa de uma resposta internacional urgente. Milhões de crianças morrem por falta de vacinas, de antibióticos e de tratamentos de oxigênio. Essa crise é um sintoma da negligência e das indefensáveis desigualdades no acesso aos cuidados de saúde“, alertou Kevin Watkins, da Save the Children.

Além de manter a vacinação em dia, medidas como higienizar adequadamente as mãos, evitar ambientes muito cheios e fechados, além de mudanças bruscas de temperatura e correntes de ar frio – sobretudo no inverno – são preventivas. Se houver a suspeita da doença, é essencial consultar um especialista para, se for o caso, iniciar o tratamento rapidamente.

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