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Gravidez química: o que é e como identificar?

Perda precoce de embrião não traz danos à saúde física, mas pode causar abalos emocionais

Por Sílvia Lisboa
Atualizado em 19 ago 2024, 14h26 - Publicado em 13 ago 2024, 17h00
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Faixa etária acima dos 35 anos é a mais suscetível à gravidez química, que pode ocorrer mais de uma vez — em alguns casos, sem deixar muitos rastros (Freepik/Reprodução)
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Para quem está planejando dar à luz, a chamada gestação química pode representar um grande sofrimento. Ela é etapa precoce a um aborto, a perda de um embrião que ocorre logo após a fecundação. Nesse período, o teste de gravidez pode dar positivo, mas logo em seguida ocorre a menstruação tardia ou intensa. Para ser caracterizado como um aborto espontâneo, a perda ocorre na quinta semana de gestão.

A gravidez química é caracterizada quando o embrião não se implanta adequadamente no útero por diferentes razões. Como o óvulo chegou a ser fertilizado, o corpo começa a produzir o hormônio da gravidez (hCG), sinal detectado pelo exame. Também pode haver cólicas, sensibilidade nos seios e náuseas, sintomas característicos da gestação. A gravidez química também pode ocorrer após a fertilização in vitro (FIV).

Entre as possíveis causas, estão as anomalias genéticas no embrião, os desequilíbrios hormonais ou ainda os problemas no revestimento uterino (como a presença de miomas). Infecções e o uso de certos medicamentos também podem provocar a condição – se está tentando engravidar, é fundamental avisar seu ginecologista para questões evitáveis não interfiram na gestação.

A faixa etária acima dos 35 anos é a mais suscetível à gravidez química. Mas é importante lembrar: a condição não traz danos à saúde física, mesmo ocorrendo mais de uma vez. Em alguns casos, o episódio passa, inclusive, despercebido.

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O que fazer após uma gravidez química?

Pessoas que tentam engravidar geralmente são as que mais sofrem com a gravidez química. A perda precoce do embrião significa mais uma tentativa frustrada. Mas não há outras implicações após o episódio.

A recomendação é que a paciente comente com seu ginecologista, faça um exame para se certificar de que tudo vai bem e receba orientações sobre como iniciar as tentativas. O suporte emocional nesses momentos é crucial para que essa perda não gere ainda mais estresse ao período.

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