Saúde

É seguro tomar Dorflex durante a gestação? Entenda os riscos

Confira algumas dicas e quando é necessário buscar ajuda médica para utilizar medicamentos contra dor

Por Redação Pais e Filhos
20 jul 2025, 17h00

mulher gravida sentada com copo de agua e remedios na mao

A fase de espera por um novo integrante na família é um momento mágico, mas também repleto de transformações para o corpo da gestante. Junto com a alegria e a expectativa, surgem frequentemente alguns desconfortos físicos, como aquela dor nas costas que insiste em aparecer, a tensão nos músculos ou até mesmo uma enxaqueca.

É bem natural que, nesses momentos, surja a dúvida: “Será que posso tomar algo para aliviar?” A resposta é um grande sim, mas com muita atenção e orientação profissional. É fundamental que as mulheres grávidas sempre conversem com especialistas da área da saúde antes de consumir qualquer tipo de remédio, para garantir que o desenvolvimento do pequeno ser não seja comprometido de forma alguma.

Entendendo um analgésico específico: suas partes e os cuidados necessários

Um dos produtos frequentemente lembrados para amenizar essas sensações ruins é um determinado medicamento composto por várias substâncias ativas. Ele é utilizado para aliviar alguns desses incômodos por sua mistura de elementos que agem em conjunto. No entanto, o seu uso durante o período gestacional exige cuidado redobrado e deve sempre ser guiada por um médico, especialmente porque a gestação se divide em diferentes fases, e cada uma delas requer um olhar específico.

Os riscos associados ao uso do produto durante a espera do bebê

Os componentes deste produto para alívio de dores podem, em algumas situações, apresentar perigos para o bebê em formação. Durante o período inicial da gestação, nos primeiros três meses, a utilização deste medicamento é totalmente desaconselhada. Isso acontece por causa de sua capacidade de interferir nos estágios iniciais de desenvolvimento do feto. Na fase intermediária da gravidez, seu uso pode ser considerado, mas apenas sob uma rigorosa indicação de um profissional médico. Já nos meses finais, a recomendação é evitar completamente o medicamento. Essas orientações existem para proteger tanto a mamãe quanto o bebê de possíveis complicações de saúde.

Pós-parto e amamentação: um cuidado continuado

Mesmo depois do nascimento, durante o período em que a mãe oferece o alimento natural ao seu bebê, o uso deste medicamento para a dor não é considerado seguro. A sugestão é que, caso a mãe necessite utilizá-lo, ela espere um bom intervalo de tempo, cerca de quarenta e oito horas, antes de voltar a amamentar, para prevenir qualquer efeito indesejado no recém-nascido.

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Caminhos naturais e seguros para aliviar os desconfortos da gestação

Felizmente, existem diversas abordagens não medicamentosas que podem auxiliar no alívio das dores durante a gestação, de uma maneira muito mais segura para a futura mamãe e seu bebê. Entre esses métodos, destacam-se:

Movimentos suaves e alongamentos: realizar alongamentos leves pode ser muito eficaz para soltar a tensão dos músculos e diminuir o desconforto.
Aplicação de calor localizado: utilizar bolsas quentes ou compressas mornas pode trazer alívio para dores específicas, como aquelas que surgem na região lombar.
Técnicas de relaxamento e mindfulness: práticas que acalmam a mente e o corpo, como a meditação guiada ou sessões de yoga adaptadas para gestantes, podem ajudar significativamente a reduzir o estresse e a tensão.

Além dessas opções caseiras, buscar o apoio de profissionais como fisioterapeutas ou acupunturistas pode ser extremamente benéfico, oferecendo alternativas terapêuticas sem o uso de produtos farmacêuticos para o manejo da dor.

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Quando buscar auxílio médico sem demora: sinais de alerta importantes

É fundamental que as mulheres grávidas sempre conversem com seu profissional de saúde antes de considerar a ingestão de qualquer medicamento ao longo da gestação. Porém, alguns sinais específicos indicam a necessidade de um contato imediato com o especialista, tais como: uma dor que não passa, dores acompanhadas de outros sintomas como febre ou sangramento, ou qualquer reação adversa inesperada ao utilizar um remédio que já havia sido prescrito.