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Conheça os prós e contras do uso da chupeta

Embora ajude a acalmar o bebê, item pode gerar problemas no desenvolvimento da arcada dentária e os ossos do rosto

Por João Antonio Streb
30 set 2024, 07h00
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Caso os pais decidam usar o item, é necessário monitorar como o bico afeta o desenvolvimento físico e psicológico do bebê (Freepik/Reprodução)

Quando os bebês não têm uma rotina diurna ou passam dificuldade para dormir, é normal que os pais tenham recursos para tentar acalmar os filhos. Seja um passeio pela casa, amamentar ou até mesmo o uso da chupeta. Mesmo que seja eficiente em muitos casos, o famoso “bico” divide opiniões entre os pais experientes.

E o que médicos e especialistas em desenvolvimento infantil tem a dizer?

Quais são os benefícios do uso da chupeta?

Após o primeiro mês do bebê, a chupeta pode ser de grande auxílio tanto para as crianças quanto para os pais.

Listamos aqui alguns prós para o uso da chupeta:

Ajuda a acalmar o bebê: a sucção é um reflexo dos recém-nascidos, causando a liberação de endorfina, o que acalma e dá uma sensação de conforto ao bebê. Por esse motivo, não é incomum que os pais utilizem esse recurso para distrair os filhos ou auxiliá-los a dormir.

Previne a síndrome morte súbita infantil (SMSI): diversos estudos apontam que o uso da “pepeta” reduz em até 90% os riscos desse quadro. A sucção induzida pelo objeto estimula o desenvolvimento da parte do sistema nervoso que controla as vias respiratórias, o que minimiza a possibilidade de SMSI.

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Relaxante imediato nos momentos de estresse: não só para acalmar o bebê antes e durante o sono, mas o mecanismo de recompensa desencadeado pela chupeta também pode ser utilizado quando a criança está desconfortável, seja por algo do ambiente ou cólicas.

Quais são as desvantagens do uso da chupeta?

Apesar dos prós terem bastante força com os pais, há uma lista de desvantagens significativas para o uso de chupeta.

Listamos aqui alguns contras do uso da chupeta:

Adianta o abandono da amamentação: mesmo que o movimento de sucção feito pelo bebê na hora de ingerir o leite materno seja diferente daquele realizado com a chupeta, o hábito calmante pode desencadear esse distanciamento, o que pode comprometer a nutrição da criança ao longo dos primeiros meses de vida.

Atrapalha o desenvolvimento da face: a diferença no movimento também contribui para que os ossos do rosto se desenvolvam de maneira diferente do que ocorreria somente com a amamentação.

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Problemas odontológicos: enquanto o aleitamento contribui para a arcada dentária ajustada e uma mastigação saudável, o bico pode causar o crescimento errado da dentição.

Prejuízos na respiração: além de modificar o rosto e a dentição, a chupeta também modifica os músculos e as opções de outras partes, o que desencadeia desvio de septo e irritações na laringe. Essas modificações induzem a respiração pela boca, um processo exaustivo que respiração nasal.

E agora, como se decidir?

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orienta os pais a consultarem um pediatra do bebê antes de introduzir o uso da chupeta. Além disso, caso decidam usá-la, é necessário monitorar como o bico afeta o desenvolvimento físico e psicológico do bebê.

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