Como o coração do bebê se forma e por que ele é um indicador importante da gestação

Alterações cardíacas podem surgir na gestação; Entenda como é a formação do coração do bebê

Por Redação Pais e Filhos
26 abr 2025, 17h00
Grávida fazendo exame de ultrassom
 (Divulgação/Pinterest)
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Ouvir pela primeira vez o coração do bebê é um dos momentos mais marcantes da gestação. Além da emoção, esse som traz um sinal importante para a mãe: a confirmação de que a gravidez tem boas chances de evoluir bem.

O impacto dos batimentos cardíacos no risco de aborto

Nos primeiros dias após a fecundação, a chance de aborto espontâneo pode chegar a 25%. Esse risco diminui significativamente para 2% assim que os batimentos cardíacos são detectados. Na 12ª semana, quando a placenta assume suas funções, a gestação se torna ainda mais segura.

O coração do feto começa a bater na sexta semana de gravidez, mas só pode ser ouvido no ultrassom transvaginal por volta da 12ª semana. Antes disso, os médicos acompanham o desenvolvimento através da visualização da atividade cardíaca.

Como o coração do bebê se forma

Nas primeiras quatro semanas, o embrião passa por transformações importantes. A partir da terceira semana, começam a se formar estruturas que darão origem ao coração, como o bulbo aórtico, o ventrículo primitivo e o átrio primitivo. Na quinta semana, essas estruturas começam a se dividir, dando origem às cavidades cardíacas. O desenvolvimento completo ocorre até a oitava semana.

A frequência cardíaca do bebê é bem mais acelerada do que a da mãe. Enquanto o coração materno bate cerca de 80 vezes por minuto, o do feto chega a 140 batimentos por minuto.

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Possíveis problemas no coração do bebê

Algumas alterações cardíacas podem ser detectadas ainda na gestação. Entre a 16ª e a 24ª semana, o ecocardiograma fetal avalia a estrutura e o funcionamento do coração do bebê. Esse exame permite identificar problemas anatômicos e funcionais precocemente.

As principais anomalias envolvem o desenvolvimento dos ventrículos, válvulas ou grandes artérias. Em casos mais graves, cirurgias podem ser realizadas ainda dentro do útero para corrigir ou minimizar o impacto da malformação.

Alterações no ritmo cardíaco do feto

O coração do bebê pode apresentar ritmos irregulares. Quando os batimentos estão muito acelerados, chama-se taquicardia fetal; quando estão lentos, bradicardia fetal. O tratamento pode ser feito com medicação administrada à mãe ou, em casos específicos, com injeções diretas no feto.

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Embora raros, há casos de bradicardia grave que podem exigir a implantação de um marcapasso ainda durante a gestação. O acompanhamento pré-natal regular e exames como ultrassom e ecocardiograma fetal são essenciais para garantir o desenvolvimento saudável do coração do bebê e agir rapidamente caso seja necessário algum tipo de intervenção.

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