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Candidíase na gravidez: perigo para o bebê?

Infecção é relativamente normal na gestação e não oferece riscos significativos, mas requer alguns cuidados

Por Gabriel Bortulini
3 nov 2024, 17h00
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A infecção não representa perigo para o bebê na gestação, mas pode haver o contágio do recém-nascido durante o parto (Freepik/Reprodução)
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A candidíase é uma doença conhecida por muitas mulheres e, durante a gravidez, pode assustar principalmente as gestantes de primeira viagem.

A infecção, no entanto, não apresenta riscos significativos nem para a mulher e nem para o bebê. Saiba o que fazer caso ela apareça.

A candidíase é mais comum na gravidez

A candidíase é uma infecção causada por fungos do gênero Candida, principalmente pela espécie Candida albicans. É relativamente comum: atinge cerca de 75% das mulheres pelo menos uma vez na vida.

Durante a gravidez, a infecção é ainda mais frequente: isso se deve à elevação dos níveis de estrogênio na gravidez, o que favorece a proliferação dos fungos.

Candidíase é sexualmente transmissível?

Diferente do que muitas pessoas acreditam, a candidíase não é uma infecção sexualmente transmissível, embora o ato sexual possa criar um ambiente favorável para a proliferação de fungos — algo que pode ocorrer por outras razões, como o ressecamento vaginal.

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Esses microrganismos vivem naturalmente no corpo humano e, de maneira geral, não representam riscos significativos e nem desencadeiam sintomas quando estão em concentrações normais.

Entretanto, algumas alterações podem favorecer a multiplicação dos fungos, gerando a infecção. É o caso, por exemplo, das alterações hormonais durante a gravidez.

A candidíase pode afetar a saúde do bebê?

A infecção não representa perigo para o bebê durante a gestação. O que pode ocorrer é o contágio do recém-nascido durante o parto, caso a mulher esteja com a infecção.

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Nesses casos, o bebê pode apresentar os sintomas típicos do “sapinho”, a candidíase oral: pequenas feridas e placas brancas na boca. Essa infecção pode ser transmitida novamente para a mãe durante a amamentação, gerando desconforto nos seios. Trata-se da candidíase mamária, que pode dificultar a amamentação.

Mesmo assim, a candidíase não é considerada uma condição séria e seu tratamento costuma ser simples.

Tratamento da candidíase

Há uma série de tratamentos indicados para a candidíase, geralmente envolvendo a ação de medicamentos e pomadas antifúngicas.

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Durante a gravidez, entretanto, todo o cuidado é essencial. Por isso, o tratamento deve seguir as indicações do obstetra, para que a saúde do bebê não seja prejudicada. Confira sempre com o médico quais medicamentos podem ser utilizados durante a gestação.

Cuidados:

  • Embora a candidíase seja uma infecção frequente e simples, ela deve ser tratada para que não seja transmitida ao bebê;
  • Os fungos gostam de ambientes quentes e abafados. Por isso, é aconselhável usar calcinhas de algodão e evitar roupas muito apertadas e protetores de calcinha;
  • Também é importante lavar a região íntima apenas com água e sabão apropriado;
  • Roupas molhadas ou úmidas podem contribuir para a proliferação dos fungos;
  • Dormir sem calcinha pode ser uma boa opção;
  • O papel higiênico deve ser branco e sem perfume;
  • O consumo de doces, alimentos ricos em carboidratos e bebidas alcoólicas podem contribuir para a infecção.
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