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Bebês podem tomar chá de erva-doce?

Até os seis meses de vida, os bebês não podem consumir chás ou mesmo água

Por Valentina Bressan
26 ago 2024, 07h00
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De forma geral, para adultos, o chá de erva-doce tem ação analgésica e anti-inflamatória (Freepik/Reprodução)

Até os seis meses de vida, o único alimento que o bebê precisa é o leite materno. Oferecer água, chás ou sucos não é indicado, já que a amamentação garante todos os nutrientes de que o organismo do bebê precisa.

Os chás não contêm nutrientes e podem comprometer a disponibilidade do leite materno – como o apetite do bebê pode ser reduzido, o bebê mama menos e, logo, a mãe produz menos leite. Introduzir água ou leite antes dos seis meses de idade pode contribuir para o desmame precoce.

Como oferecer chás para os bebês?

Por isso, mesmo após os seis meses de idade, a recomendação é somente oferecer chás com moderação. A principal dica é sempre consultar o pediatra antes de introduzir qualquer infusão na dieta do bebê. As próprias grávidas ou lactantes devem ter orientação médica para saber quais chás podem seguir tomando nesses períodos.

Ainda há o risco de alergia nos primeiros meses, já que os chás podem ser alergênicos para o sistema imunológico do bebê. A regra de ouro é só introduzir a bebida após os seis meses de vida. Chás com cafeína, como mate e chá preto, não devem ser oferecidos.

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Quando for possível oferecer chás para os bebês, não adoce a bebida, e prepare a infusão bem diluída, com pequenas doses. Cuide para que a bebida não esteja muito quente.

Chá de erva-doce traz algum benefício para o bebê?

De forma geral, para adultos, o chá de erva-doce tem ação analgésica e anti-inflamatória. Também conhecida como funcho, a planta auxilia no alívio de gases e cólicas – seu principal uso está ligada a questões intestinais e digestivas. Outro uso do chá é associado à função expectorante da tosse em casos de resfriados.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regula o uso do fitoterápico apenas para crianças com mais de 12 anos. Faltam dados para estabelecer uma avaliação de segurança do consumo do chá em crianças menores, mas recomendações médicas individuais podem orientar melhor pais e responsáveis quanto à inclusão do chá na dieta.

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