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Bebê nasce com dente na Inglaterra e surpreende família; entenda o caso

A situação é curiosa, mas não é tão incomum assim. Conheça o dente natalino e o que fazer se ele der as caras no recém-nascido.

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 25 fev 2019, 15h58 - Publicado em 22 fev 2019, 18h52

A imprensa britânica divulgou nesta semana o nascimento de um bebê com um dente frontal. Avery Green nasceu no dia 16 de janeiro na cidade de Blackpool, na Inglaterra, e chamou a atenção pela dentição incomum nessa idade. “Ela nasceu com o dente um pouco aparente, e agora com quatro semanas ele está plenamente desenvolvido, é enorme”, contou a mãe, Bethany Green, ao jornal local.

(Mirror/Reprodução)

Avery é agora a paciente mais nova do dentista de sua cidade. Não é todo dia que algo do tipo acontece, mas também não é nenhum bicho de sete cabeças. “Ainda não se sabem as causas, mas algumas crianças nascem com um ou mais dentes já desenvolvidos”, explica José Gabel, do Departamento de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

A condição é chamada de dente natal, ou dente natalino. Em média, a dentição costuma aparecer por volta do quarto mês de vida, só que toda criança já nasce com os dentes de leite formados, sob a gengiva. Alguns deles podem surgir precocemente, ou ainda o dente que chega antes da hora pode ser anômalo — ou seja, um dente extra ou mal posicionado.

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Conduta adequada

Quando algo do tipo acontece, o ideal é procurar o odontopediatra o quanto antes, pois o dentinho adiantado, apesar de não estar ligado a nenhum problema mais sério de saúde, pode atrapalhar a amamentação e causar feridas na boca do bebê. “Se o dente estiver mais fixo, nem sempre é preciso retirá-lo, lixar pode já ajudar a reduzir o incômodo”, indica Gabel. Agora, se ele estiver móvel, a extração pode ser necessária, por conta do risco do pequeno engolir o dente.

Caso seja preciso tirar o dente, geralmente não há impacto no desenvolvimento da dentição fixa depois, por volta dos seis anos. “Mas o odontopediatra deve acompanhar a criança pelo tempo que for necessário, para identificar se é necessário fazer alguma intervenção para garantir o nascimento adequado dos dentes permanentes”, completa Gabel.

 

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