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Azia na gravidez: por que acontece e como aliviar?

Desconfortos gastrointestinais são comuns durante o período gestacional; descubra por que acontecem, como podem ser evitados e como amenizar

Por Clarice Sena
28 jul 2024, 17h00
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Variação hormonal, concentração de suco gástrico e crescimento do útero também pode exercer pressão sobre o estômago (Freepik/Reprodução)
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Sentir azia é um sintoma relativamente comum durante a gravidez. Embora geralmente seja inofensiva, é importante entender suas causas, já que pode trazer impactos negativos nesse período e até indicar problemas gástricos mais sérios. O incômodo pode interferir no sono, causar estresse e interferir na alimentação.

Se a azia for acompanhada de refluxo, o ácido do estômago pode irritar a mucosa do esôfago, levando a inflamações e úlceras. Junto a outros sinais como dor no peito ou garganta e dificuldade para engolir, a azia pode indicar condições como a dispepsia, hiperêmese gravídica e a doença do refluxo gastroesofágico. Portanto, é importante sempre comunicar quaisquer sintomas para receber a melhor orientação médica.

Quais são as causas da azia na gravidez?

As alterações físicas e hormonais da gestação são as principais causas para o desconforto no sistema digestivo. Durante a gravidez, há um aumento no nível de progesterona, hormônio que relaxa a musculatura do aparelho digestivo, incluindo os esfíncteres. Isso leva a um atraso no trânsito intestinal e faz com que haja aumento de concentração de ácido no estômago, além de impedir que esse ácido retorne ao esôfago.

O crescimento do útero também pode exercer pressão sobre o estômago, contribuindo para o refluxo ácido. Assim, a azia geralmente começa durante o primeiro trimestre e pode se manifestar até ao final da gravidez.

Como amenizar a azia na gravidez?

Antes de procurar soluções medicamentosas, é importante saber que as principais medidas para evitar a azia estão associadas à alimentação e mudanças comportamentais. É importante evitar alimentação noturna de duas a três horas antes de deitar. Durante a noite ou em momentos de descanso, elevar a cabeça com mais travesseiros pode ajudar a reduzir o refluxo gástrico.

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A ingestão de alimentos gordurosos, picantes, com cafeína ou chocolate aumentam a quantidade de ácido estomacal e também devem ser evitados. Devido à lentidão do sistema digestivo, também não é indicado ingerir líquidos junto às refeições e nem se deitar imediatamente após as refeições. O ideal é comer mais vezes em pequenas quantidades ao invés de fazer grandes refeições para não sobrecarregar o estômago.

Se o desconforto permanecer ou estiver muito intenso, condições como a predisposição a doenças do trato digestivo, diabetes e hipertensão também devem ser consideradas. O mais aconselhável é consultar a orientação de um médico para avaliar qual o melhor tratamento a ser adotado, já que cada organismo pode responder de forma diferente a determinados medicamentos.

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