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Assimetria craniana: saiba identificar sinais e prevenir deformações na cabeça do bebê

Entenda como essa condição acontece e as melhores maneiras de evitar

Por Redação Pais e Filhos
28 set 2025, 17h00
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 (Holiak/Freepik/Reprodução)
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Ao observar o recém-nascido, muitos pais notam que o formato da cabeça do bebê pode parecer diferente do esperado. Essa condição, chamada de assimetria craniana, é bastante comum nos primeiros meses de vida e, felizmente, na maioria dos casos, pode ser prevenida ou corrigida com medidas simples. Estima-se que cerca de 300 mil bebês por ano no Brasil apresentem algum grau dessa alteração. Entender suas causas, tipos e formas de prevenção é essencial para garantir o desenvolvimento saudável do seu filho.

O que é assimetria craniana e por que acontece?

A assimetria craniana posicional é uma alteração no formato da cabeça do bebê, geralmente causada pelo apoio prolongado em uma mesma região. Existem dois tipos principais:

  • Plagiocefalia (cabeça oblíqua): quando um lado da parte de trás da cabeça fica achatado, fazendo com que o outro lado pareça mais arredondado. Pode haver pequeno desalinhamento das orelhas ou na face.
  • Braquicefalia (cabeça curta): achatamento de toda a parte posterior do crânio, que pode deixar a cabeça mais larga e com o “cocuruto” mais saliente.

Essas alterações podem ocorrer devido à posição em que o bebê dorme, ao uso excessivo de cadeirinhas ou até mesmo por pouco líquido amniótico no final da gestação, que limita os movimentos fetais.

Como prevenir a assimetria craniana?

A boa notícia é que a maioria dos casos pode ser evitada com cuidados simples no dia a dia:

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  • Alterne o lado da cabeça durante o sono: mesmo que o bebê durma de barriga para cima, é importante variar o lado para o qual ele vira a cabeça.
  • Evite deixar o bebê muito tempo no bebê-conforto: esse item é ideal para transporte, mas não deve ser usado como local prolongado de descanso, pois exerce pressão constante na parte de trás da cabeça.
  • Inclua o “Tummy Time” na rotina: colocar o bebê de bruços, acordado e sob supervisão, por alguns minutos diariamente fortalece os músculos do pescoço e evita pressão na cabeça.
  • Observe a mobilidade do pescoço: se o bebê tem dificuldade para virar a cabeça para um lado, pode estar com torcicolo congênito. Nesse caso, a orientação de um pediatra ou fisioterapeuta é fundamental para evitar que a assimetria se agrave.

Quando o tratamento é necessário?

Nos casos em que a assimetria não melhora com o reposicionamento, pode ser indicado o uso de uma órtese craniana, um capacete feito sob medida que ajuda a guiar o crescimento do crânio. Esse tratamento é mais eficaz quando iniciado entre 4 e 8 meses de idade, período em que o crescimento craniano é mais acelerado.

O capacete exerce leve pressão nas áreas mais proeminentes e permite que as regiões achatadas se expandam naturalmente, moldando a cabeça do bebê com segurança.

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Fique atento aos sinais

Durante o banho, com o cabelo molhado, é mais fácil observar o contorno da cabeça do bebê. Um leve grau de assimetria é normal, mas se notar um lado muito mais plano ou a cabeça mais larga, vale consultar o pediatra.

A intervenção precoce é a melhor forma de garantir um bom resultado. Com atenção, cuidados diários e, se necessário, orientação profissional, é possível promover o crescimento saudável e simétrico da cabeça do seu bebê.

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