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Anomalias congênitas: o que são e quais os tipos mais comuns

Condições podem ser identificadas desde o pré-natal, por meio de exames de imagem ou de sangue

Por Gabriel Bortulini
16 set 2024, 07h00
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Doenças congênitas podem ter causas genéticas, ambientais e até infecciosas, e nem sempre é possível preveni-las, dependendo da origem (Freepik/Reprodução)
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As anomalias congênitas também são conhecidas como doenças congênitas ou malformações congênitas. Tratam-se de um conjunto de condições que causam alterações estruturais ou funcionais no corpo humano. Elas ocorrem durante o desenvolvimento do feto e podem ser percebidas durante a gravidez ou após o nascimento.

É uma das principais causas de morte em recém-nascidos em todo o mundo, num índice de cerca de 10%. Além disso, há maior chance de problemas subsequentes (algumas incapacitantes e permanentes), em bebês que sobrevivem, principalmente na ausência de atendimento médico.

Tipos mais comuns

Segundo o Ministério da Saúde, estas são as doenças congênitas mais comuns:

  • Cardiopatias congênitas: alterações estruturais ou de função cardíaca;
  • Malformação de membros: incluindo a ausência ou membros supranumerários (maior quantidade de membros).
  • Defeitos de tubo neural: casos como a anencefalia e a espinha bífida, relacionados ao fechamento inadequado do tubo neural embrionário.
  • Síndrome de Down e outras anomalias cromossômicas.
  • Lábio leporino ou fenda palatina;
  • Microcefalia.

Quando essas doenças são identificadas ainda no pré-natal, é possível planejar e minimizar os riscos do parto.

Causas

As doenças congênitas podem ter diferentes causas:

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  • Genéticas: podem ocorrer aleatoriamente ou serem herdadas geneticamente, como alterações nos cromossomos, por exemplo.
  • Ambientais: podem ocorrer em situações como obesidade ou diabetes gestacional, uso de medicamentos contraindicados ou consumo de bebidas alcoólicas, drogas e tabagismo.
  • Infecciosas: também são condições ambientais, mas relacionadas à exposição a infecções, como toxoplasmose, catapora, rubéola, Zika e ISTs como o HIV e a sífilis.
  • Nutricionais: excesso ou falta de determinados nutrientes como: a deficiência de ácido fólico e o excesso de vitamina A ou ingestão exagerada de cafeína.

Tratamento

O tratamento varia a depender do caso. Podem ser utilizados medicamentos, mas há situações em que são recomendadas cirurgias corretivas.

Contudo, remédios ou cirurgias não são capazes de corrigir casos de alterações cromossômicas ou de outra ordem genética, embora possam reduzir complicações.

Prevenção

A prevenção nem sempre é possível em casos de anomalias congênitas. Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados desde as primeiras semanas de gestação, principalmente quanto a fatores ambientais e nutricionais. Recomenda-se:

  • Manter uma alimentação adequada, com suplementação de ácido fólico e vitaminas recomendadas conforme a orientação do obstetra;
  • Ter as vacinas em dia;
  • Não tomar medicações sem a orientação médica;
  • Não consumir álcool, drogas ou tabaco;
  • Evitar a exposição à radiação ou metais pesados.
  • Controlar o excesso de peso;
  • Fazer o acompanhamento pré-natal e os exames recomendados pelo obstetra.
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