Gravidez

Quando o enjoo na gravidez ultrapassa o normal: saiba o que fazer

Saiba quando o nível dos enjoos da gestação passam do normal e é preciso buscar ajuda médica

Por Redação Pais e Filhos
19 ago 2025, 17h00

Gravidez: Entenda a conexão dos hormônios com o enjoo matinal

A gestação costuma ser um período repleto de expectativas e emoções, mas, para muitas mulheres, ela também vem acompanhada de um visitante pouco agradável: o enjoo. Essa sensação de náusea frequente, muitas vezes diária, pode se tornar um verdadeiro desafio durante os primeiros meses da gravidez.

A boa notícia é que, em cerca de 90% dos casos, esse desconforto tende a diminuir até o final do primeiro trimestre. Para uma parcela menor, ele pode persistir até a metade da gestação. E, embora mais raro, há situações em que o enjoo se mantém até o nascimento do bebê.

Como lidar com o enjoo no dia a dia

Ainda que pareça difícil comer quando o estômago está embrulhado, estabelecer uma rotina alimentar leve e equilibrada pode amenizar bastante o desconforto. Veja algumas dicas simples e eficazes para tornar esse período mais tranquilo:

Coma algo antes de se levantar: um biscoito salgado ou uma torrada antes de sair da cama pode ajudar a estabilizar o estômago logo cedo.
Evite cheiros fortes: perfumes, produtos de limpeza e certos alimentos com aroma acentuado podem intensificar a náusea.
Prefira alimentos leves e pouco gordurosos: comidas secas, pouco temperadas e de fácil digestão são melhores toleradas.
Faça refeições pequenas e frequentes: comer a cada duas ou três horas evita que o estômago fique vazio, o que geralmente agrava a náusea.
Beba líquidos aos poucos: hidratação é essencial, mas o ideal é ingerir pequenas quantidades ao longo do dia. Água, chás suaves e água de coco são boas opções.
Evite deitar logo após comer: espere ao menos 30 minutos antes de se deitar depois das refeições.
Crie uma rotina estável: ter horários definidos para comer e descansar ajuda o corpo a se ajustar melhor.
Use aromas suaves a seu favor: cheirar um lenço com gotas de óleo essencial de hortelã, limão ou gengibre pode proporcionar alívio em momentos de crise.

Manter uma alimentação equilibrada e respeitar os sinais do seu corpo faz toda a diferença.

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Quando o enjoo precisa de atenção especial

Embora o enjoo leve seja comum e geralmente inofensivo, existem situações em que ele pode indicar algo mais sério. Se você não consegue manter alimentos ou líquidos no organismo, ou nota uma perda de peso significativa, é importante procurar um profissional. Isso pode indicar um quadro de hiperêmese gravídica, uma condição mais grave que causa vômitos intensos, desidratação e carência nutricional, exigindo acompanhamento médico e, em alguns casos, hospitalização.

Além disso, fique atenta caso o enjoo surja repentinamente após o segundo trimestre. Nesses casos, pode não estar relacionado à gestação e sim a outras causas, como infecções ou intoxicação alimentar.

E se o enjoo voltar depois?

É comum que os sintomas desapareçam e, em seguida, retornem. Um motivo frequente para isso é o uso de vitaminas pré-natais com ferro, que podem causar náuseas em algumas gestantes. Tomar o suplemento à noite ou logo após uma refeição pode ajudar a reduzir o mal-estar. Ainda assim, qualquer ajuste deve ser feito com orientação médica.

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Uma fase que também passa

Embora o enjoo possa ser um incômodo constante no início da gravidez, em grande parte dos casos ele é passageiro. Com alguns cuidados diários e atenção aos sinais do corpo, é possível atravessar esse período com mais tranquilidade. E lembre-se: se algo parecer fora do normal, não hesite em procurar apoio profissional.