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Primeiros movimentos do bebê: o que esperar no início da gestação

Quando começam a sentir os primeiros chutes? Confira o guia completo para os primeiros momentos

Por Redação Pais e Filhos
25 jul 2025, 17h00
barriga chutando
 (Newnow/Thinkstock/Getty Images)
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A jornada de aguardar a chegada de um novo membro da família é repleta de momentos marcantes e um dos mais especiais para muitas gestantes é, sem dúvida, o instante em que começam a sentir os primeiros movimentos do bebê. Esse momento, carregado de emoção, simboliza uma nova etapa da gestação, tornando a experiência ainda mais real e próxima.

Mesmo antes de ser percebido pela mãe, o bebê já se movimenta dentro do útero. Esses primeiros movimentos, ainda discretos e sutis, começam por volta da oitava semana de gestação. Nessa fase inicial, embora o feto ainda seja muito pequeno, ele já começa a mexer braços e pernas em formação, como um ensaio silencioso para os chutes e alongamentos mais evidentes que virão com o tempo.

Os primeiros balanços imperceptíveis: quando o feto começa a agitar-se

Mesmo que essas agitações iniciais permaneçam invisíveis à captação da genitora, protegidas que estão pela barreira do líquido amniótico que envolve o futuro membro da família, é fascinante saber que elas já ocorrem. Essas primeiras e sutis expressões de atividade podem, contudo, ser observadas com clareza por meio de um exame de imagem, o ultrassom. Essa etapa é particularmente interessante porque ilustra de maneira vívida o contínuo progresso e a notável capacidade de adaptação do pequeno feto. É um lembrete de que a vida já pulsa, ainda que a futura mamãe precise esperar um pouco mais para vivenciar essa conexão de forma tangível e pessoal.

A percepção da futura mamãe: o início da conexão perceptível

Para muitas das gestantes iniciantes, a emoção de notar os primeiros sinais concretos de atividade fetal costuma ocorrer aproximadamente no décimo sexto período de sete dias da gestação. No entanto, é mais habitual que a maioria das mulheres registre esses balanços do pequeno ser entre a décima oitava e a vigésima quarta semana do estado de grávida. É importante entender que a percepção dessas delicadas movimentações pode ser influenciada por diversos fatores. Por exemplo, uma camada adiposa mais presente na região ventral pode suavizar as sensações, tornando-as menos evidentes. Da mesma forma, um dia a dia corrido ou afazeres diários intensos podem desviar a atenção da futura mamãe, fazendo com que ela não detecte os pequenos impulsos internos com a mesma facilidade.

As descrições dessas primeiras sensações de agitação fetal são bastante variadas entre as mulheres, cada uma com sua própria maneira de interpretá-las. Porém, é comum que muitas genitoras as comparem a sensações aquáticas suaves, como se fossem minúsculos peixinhos deslizando ou nadando. Outras descrevem como pequenas efervescências, remetendo a bolhas estourando, ou até mesmo a vibrações delicadas, como minúsculos tremores. Estas percepções marcam um crucial ponto de viragem na experiência da gravidez. Elas conferem uma existência física, uma presença palpável, a um processo que até então se mantinha invisível e misterioso, transformando a jornada em algo ainda mais real e emocionante.

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Experiência aprimorada: como mulheres que já vivenciaram a gravidez sentem mais cedo

Mulheres que já vivenciaram a maternidade anteriormente, geralmente, identificam os sinais de atividade do feto de forma mais precoce. Frequentemente, essa detecção ocorre por volta da décima sexta semana do período gestacional. Essa capacidade de notar os movimentos do bebê mais cedo é atribuída à experiência acumulada. O conhecimento prévio aprimora a sensibilidade da genitora para captar as sutis sensações internas, tornando-a mais atenta aos indícios de vida dentro de si. No entanto, é válido ressaltar que fatores físicos, como o volume corporal na barriga, ainda podem exercer influência sobre quando e como essas agitações serão percebidas, independentemente da experiência anterior.

Ainda que a sensação inicial possa variar consideravelmente, a bagagem de gestações anteriores torna as genitoras mais sensíveis na hora de identificar os sinais de vida no interior de seus úteros. Isso, por sua vez, encurta a espera pela tão sonhada conexão tangível com o pequeno ser em desenvolvimento. Monitorar a atividade do feto é uma parte essencial e integradora da gestação, pois essas informações oferecem pistas valiosas sobre o bem-estar do neném. Geralmente, os bebês em gestação demonstram maior atividade durante o período noturno, uma dica preciosa para as futuras mamães que desejam sentir com mais clareza esses balanços. Além disso, deitar-se de costas pode acentuar a percepção dessas ondas de atividade, proporcionando um momento de maior conexão.

Incentivando a atividade fetal: pequenos truques para sentir seu pequeno

Para aquelas que desejam um pouquinho mais de interação com o pequeno ser, existe um truque bastante conhecido que pode incentivar temporariamente o feto a se agitar mais. A ingestão de um alimento açucarado, como um pequeno pedaço de chocolate, pode estimular a atividade do neném por um breve período. Embora essa pequena medida não altere a qualidade de exames como o ultrassom, ela pode ser bastante reconfortante para algumas genitoras, ao permitir que sintam o futuro membro da família mais ativo por alguns instantes. É um momento de carinho e expectativa, que reforça a união entre mãe e filho, mesmo antes do nascimento.

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Quando buscar ajuda profissional: sinais de alerta na atividade do bebê

É fundamental compreender que a frequência das agitações fetais apresenta uma vasta variação de um caso para outro. Contudo, uma mudança drástica nos padrões habituais de movimento pode ser um motivo para procurar aconselhamento profissional de saúde. Se houver qualquer preocupação a respeito da diminuição da atividade do bebê, a recomendação é deitar-se de costas e iniciar uma contagem das agitações do pequeno ser. Caso não sejam detectados cerca de dez movimentos em um período de até duas horas, uma consulta com um especialista pode ser necessária para avaliação.

Para mulheres que se encontram em gestações classificadas como de maior vulnerabilidade ou alto risco, pode ser solicitado um controle mais rigoroso da movimentação do feto. Em muitas dessas situações, recursos tecnológicos como o mobilograma, uma ferramenta útil disponível em aplicativos para smartphones, como o Fetalmed, são empregados para auxiliar nesse monitoramento. Esses métodos de observação e registro detalhado contribuem significativamente para assegurar a saúde e a segurança do futuro membro da família ao longo de todo o período gestacional, oferecendo tranquilidade à genitora e à equipe médica.

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