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Hormônios na gravidez: o que muda no corpo (e na mente) da mulher

Descubra quais são as mudanças hormonais que acontecem durante a gestação e como lidar com esses desafios

Por Redação Pais e Filhos
11 set 2025, 17h00
Gravidez: Entenda a conexão dos hormônios com o enjoo matinal
 (nd3000/Getty Images)
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Quando a notícia da gravidez chega, começa uma fase cheia de mudanças, adaptações e descobertas para a futura mamãe e toda a família. Além das transformações visíveis, uma verdadeira revolução acontece por dentro do corpo da mulher: uma série de hormônios entra em ação para preparar tudo para o desenvolvimento do bebê. Esses mensageiros químicos são os protagonistas desse processo, responsáveis por guiar o crescimento do pequeno e ajustar o organismo da mãe para essa nova etapa.

Os hormônios que comandam a gestação

A gravidez é marcada por alterações hormonais profundas que coordenam cada fase da gestação. Entre os principais hormônios envolvidos, estão o estrogênio, progesterona, prolactina, ocitocina, lactogênio placentário, somatomamotropina humana e o hormônio gonadotrofina coriônica (HCG). Cada um deles desempenha um papel fundamental para o sucesso dessa jornada.

O HCG: o primeiro mensageiro e o vilão dos enjoos

O hormônio gonadotrofina coriônica, conhecido como HCG, é um dos primeiros indicativos da gravidez e pode ser detectado em testes de farmácia e exames de sangue. Ele é responsável por garantir que o embrião se fixe no útero, permitindo que a gestação siga seu curso. Porém, esse hormônio também está ligado aos enjôos matinais, que muitas mulheres enfrentam nos primeiros meses. A boa notícia é que, geralmente, por volta do terceiro mês, quando a placenta assume a produção hormonal, esses desconfortos tendem a diminuir.

As oscilações de humor: a influência da ocitocina

A gestação pode ser um turbilhão emocional, e isso se deve, em parte, à ação da ocitocina e outros hormônios que mexem com o sistema nervoso. É normal que as futuras mães experimentem variações no humor, passando de momentos de alegria a inseguranças em pouco tempo. Para atravessar esse período, o apoio da família e amigos é essencial. O carinho e a compreensão fazem toda a diferença, assim como manter-se ativa com exercícios físicos leves, que ajudam a reduzir a ansiedade. Caso seja necessário, buscar ajuda profissional também é muito importante.

Preparando para o parto e o pós-parto

Conforme a gravidez avança, a produção hormonal se ajusta para o momento do nascimento. A ocitocina e a prolactina ganham destaque, promovendo as contrações uterinas e a preparação para a amamentação. Após o parto, o corpo passa por uma nova fase chamada puerpério, que pode trazer alterações emocionais. Muitas mulheres sentem uma tristeza passageira, conhecida como “baby blues”, que geralmente desaparece em até duas semanas. Contudo, em alguns casos, pode surgir a depressão pós-parto, que merece atenção médica e apoio.

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O papel de cada hormônio na gestação

  • Estrogênio: estimula o crescimento do útero e das glândulas mamárias, preparando o corpo para o bebê e para a amamentação.
  • Progesterona: relaxa os músculos uterinos para evitar contrações precoces e ajuda no preparo do corpo para o parto.
  • Lactogênio placentário: contribui para o início da produção de leite, fundamental para a amamentação.
  • Somatomamotropina coriônica: auxilia no crescimento do feto e aumenta sua nutrição, além de participar na preparação para o parto.

A gestação é um processo intenso e cuidadosamente coordenado por mudanças hormonais que afetam o corpo e o estado emocional da mulher. Compreender essas transformações permite viver esse período com mais tranquilidade, preparo e consciência. Contar com o acompanhamento profissional adequado e com o apoio da família é essencial para lidar com os desafios dessa fase e garantir mais bem-estar para a mãe e o bebê.

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